Skip to content

Almendra - Histórica Multi-cache

A cache by H3M Message this owner
Hidden : 7/5/2009
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


Almendra tomou o seu nome actual à palavra "amêndoa", que em castelhano tem a sua tradução em "almendra". Tudo devido à enorme concentração de amendoeiras na região. Tem como santa padroeira Nossa Senhora dos Anjos, patrona da Ordem dos Frades Menores (Franciscanos), embora a santa mais venerada na vila seja a Nossa Senhora do Campo, a quem se realiza uma festa anual.

Os vestígios de ocupação em Almendra remontam ao primeiro milénio antes de Cristo, altura em que se pensa que existiria um núcleo fortificado na área onde se situa hoje a Igreja Matriz. No mesmo local também se admite que existiu uma pequena Igreja cristã, substituindo um templo pagão românico também aí existente. Vestígios de uma fortificação medieval também se encontram a norte dessa Igreja, no denominado "Chão do Morgado". Por volta de 960, Almendra pertencia a Condessa Dona Flâmula tal como se comprova pelo seu testamento. A Vila só se tornou definitivamente portuguesa após o Tratado de Alcañices em 1297, no tempo de D. Dinis, no entanto o primeiro Foral que recebeu foi em 1209 de D. Sancho I. Devido a esta contradição, há quem diga que o Foral foi dado por Afonso VIII, rei de Leão e detentor destas terras nessa altura. Mesmo após o Tratado de Alcañices, Almendra ficou ainda ligado em termos espirituais a Leão, pois o bispo de Ciudad Rodrigo manteve até 1404 o domínio espiritual na região do Cima-Côa.

Almendra seria doada a D. Gil Martins por volta de 1270, pai do futuro alferes-mor de D. Dinis, D. Martim Gil. Nesta altura, Almendra seria elevada a vila, algo que não foi pacífico em Castelo Rodrigo. Após sucessivos avanços e recuos e disputas entre Castelo Rodrigo e D. Gil Martins, Almendra ficaria mesmo elevada a vila sendo confirmado por D. Pedro em 1358 e por D. Fernando em 1367.Este privilégio viria a ter o seu fim através deste mesmo ultimo governante que, em 1370, reintegra Almendra no concelho de Castelo Rodrigo. No entanto, Almendra viria a ter a sua mais importante época nos tempos que se seguiriam. Em 1383, Almendra recupera o seu título perdido e assim se mantém durante largos anos. O seu Concelho viria a ser novamente confirmado por D. Afonso V em 1449, sendo designado como Concelho de Almendra e Castelo Melhor. Em 1510, D. Manuel concede novo foral à Vila. É durante este século que são construídos os mais importantes monumentos em Almendra. Devido à sua crescente importância, D. João III passa durante o seu reinado treze cartas a nomear tabeliães.

Almendra continuaria Concelho até 1855, aquando da reestruturação levada a cabo pelos governantes. A partir dessa data, seria integrada no Concelho de Vila Nova de Foz Côa até aos dias de hoje, sendo extinto o seu concelho, na altura constituído pelas freguesias de Algodres, Castelo Melhor, Vilar de Amargo e a própria Almendra.


Casa de Almendra ou dos Viscondes do Banho:

Edifício de estilo predominantemente barroco visível na sua varanda e frontão central, apesar de alguns vestígios de "rocaille" nas suas janelas, a Casa de Almendra é dos monumentos mais imponentes da vila. Mandada construir por volta de 1743, possui dois andares. O piso superior é predominantemente para habitação, servindo o inferior de armazém e consultório para o Dr. Alexandre Luna Caldeira. De grande dimensão, diz-se pela Vila que a casa não está terminada por ordem do Rei, que teve a informação que estaria a ser construída em Almendra uma casa que rivalizaria com a sua em tamanho e beleza. Esta paragem brusca na sua construção é visível através da sua pedra-de-armas setecentista e Capela anexada, ambas nunca acabadas. Actualmente encontra-se algo degradada e pertence à D. Márcia de Morais Sarmento e aos filhos de Dr. Alexandre Jorge Luna Caldeira.

Solar do Conde de Almendra:

Edifício do Séc. XIX, foi pertença do 1º Conde de Almendra, José Caetano Saraiva Caldeira de Miranda, agraciado com o referido título pelo Rei D. Carlos em 1906. Este edifício e marcado centralmente pela varanda curvilínea, encimada pelo brasão, enquadrado pelo frontão. Tem os vãos rectos com molduras simples. Varanda alpendrada no alçado lateral direito.

Pelourinho de Almendra:

Situado na Praça, antigo principal centro da Vila, ergue-se do chão em 7 metros de altura. O fuste projecta-se no último degrau dos cinco existentes neste pelourinho de granito, sinal que outrora a Vila já foi sede de concelho. Tanto os degraus como o fuste apresentam secção oitavada. No cimo do fuste, em forma de gaiola está o lanternim.

Escola de Almendra:

Edifício de um só piso datado de 1932-33, a entrada principal e marcada por coroamento elevado que íntegra painel de azulejos. Tal como referenciado no painel central este edifício foi custeado por José e Óscar Augusto Bordalo.


A Cache

Esta cache tem como objectivo proporcionar uma visita a esta vila com belos edifícios cheios de história, pelo que se aconselha a deixar a viatura no waypoint referenciado e fazer todo o percurso a pé.

1º Ponto

P: Quantos balaústres têm a varanda deste solar? (A)

N 41º 00.0(A+3)

W 007º 03.(Ax26)-9

2º Ponto

P: Neste solar existem 3 portas qual a soma dos números das mesmas? (B)

N 41º 00.0(A+B+6)

W 007º 03.((AxB)+55)/2

3º Ponto

P: Qual o ano inscrito na lapide existente nesta praça? (C)

N 40º 59.(C+320)/2

W 007º 03.((AxB)+55)/2

4º Ponto

P: Qual o numero inscrito neste poste? (D)

N 40º 59.(C-(AxD)+(AxB)+(D-22))

W 007º 03.(4xD)-5

Para confirmar os pontos

A+B+C+D = 1676



Rota de Almendra

Esta cache faz parte de um conjunto de 5 que o levarão a conhecer a Vila de Almendra. Desde a antiga estação dos caminhos-de-ferro, ao património histórico e religioso, passando pelo herança agrícola e ambiental, desta pacata vila das Terras de Riba-Côa.

A Rota é formada por 2 caches tradicionais, 2 multi-caches e uma cache-mistério. Para fazer esta última - S. Lourenço [Almendra] - terão que encontrar os números escritos nas tampas (ou logbooks) das restantes caches:

Estação de Almendra [Vila Nova de Foz Côa] (GC26B1M)
Almendra - Religiosa (GC26EBE)
Almendra - Histórica (GC1VH0H)
GR do Vale do Côa - E2 [Almendra] (GC1TPGP)

Aconselhamos que as façam na ordem em que aqui se encontram, pois pouparão em tempo e gasolina. O ambiente agradece!

free counters

Additional Hints (Decrypt)

Nb aíiry qbf céf

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)