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Souto de Lafões Multi-cache

Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:




A localidade de Souto de Lafões é composta dos seguintes lugares: Aldeia, Arrabaldinho, Cabeço, Calvário, Casal, Castelo, Cunhedo, Igreja, Ladeira, Paço e Vilarinho. Situada a cerca de dois quilómetros da sede do concelho, o centro da freguesia de Souto de Lafões espalha-se por uma fértil encosta, sobranceira ao Rio Vouga, cortada pela EN 16.
Terra antiga, a avaliar até pelo topónimo Castelo (um de seus núcleos principais), possui ainda hoje um considerável número de casas solarengas, factor que revela uma terra de bastante riqueza e de fina estirpe. Território descontínuo, esta freguesia apresenta-se em dois blocos, com Vilarinho a constituir um enclave.

Em 1527, a freguesia de Souto de Lafões já compreendia as actuais povoações, segundo se pode concluir do numeramento mandado fazer por D. João III (fogos):



Item naldea do Souto .......13

Na ygreja do Souto ...........2

No arrabalde ......................4

Em Vilarinho ......................12

Na Póvoa do Cunhêdo .....1



Souto de Lafões, em 1708, que pertencia ao termo de S. João do Monte, tinha 100 fogos que compreendiam 290 habitantes, tendo duzentos e oitenta maiores e vinte menores.


Em 1732, Souto de Lafões compreendia 83 fogos distribuídos pelos seguintes lugares: Souto 58, Vilarinho 21 e Cunhedo 4.



nullAs gentes desta freguesia dedicavam-se essencialmente às actividades do sector primário: agricultura e silvicultura. A produção do vinho e do pão consistiu, desde a Idade Média, na principal riqueza desta comunidade rural.

No Século XIII, nas Inquirições de D. Afonso III, há referências a vinhas no termo de Souto: “ Idem Petrus Petri juratus dixit, quod Petrus Menendi paterejus testavit monasterio Sancti Christofori unam vineam forariam Regis in Sauto in Arravaldino tempore Regis Sancii fratris istius Regis (...)

Dominicus lohanis de Sauto juratus dixit, quod Ausenda Suierii Socro ejustestavit monasterio Santi Christofori unam leyram de vinea foraria Regis in termino de Sauto in Loco qui dieitur Sautus, tempore Regis Saneii fratris istius Regis.”

O vinho continuou a ser uma riqueza das gentes de Souto. No Século XVIII, segundo as informações obtidas através do questionário de Pe. Luís Cardoso, existiam muitas videiras que davam “ copiosa abundância de vinho, o mais dele, a que chama Amaral, uvas de cor preta, é verde mas na qualidade excelente.”

Esta mesma fonte revela a existência de outras árvores de frutos dominantes na área da freguesia: " As árvores são castanheiros, carvalhos, salgueiros (...) além destas árvores tem bastantes oliveiras. Produz todos os frutos, trigo, centeio, milho grosso e miúdo, feijões, castanhas, bolotas, azeite, mas a maior abundância é de milho grosso e vinho.”



À intensa actividade agrícola estava associada uma indústria rural que perdurou quase até aos nossos dias: a moagem. Na primeira metade do século XVIII, segundo o registo das Memórias Paroquiais, existiam no rio da Azia dois lagares de azeite movidos pela energia hidráulica e quatro casas de moinhos que também aproveitavam essa mesma energia. As grandes casas agrícolas, proprietárias de campos com videiras que se agarravam às árvores plantadas nas extremidades dos terrenos, possuíam lagares de vara e fuso que só há poucos anos foram substituídos pelas prensas ou outros equipamentos de ferro.




nullEm Souto, até ao início da segunda metade deste século, existiu um pisão de madeira, destinado " a apertar a trama e até a teia, operando ao mesmo tempo a amálgama das fibras, que o transforma numa espécie de pasta feltrosa, homogénea, espessa e forte; esta é precisamente a função dos pistões, onde além disso, porém, como regra, os tecidos são lavados e desengordurados da sujidade e restos da ‘suarda’ natural da lã, ou do azeite e demais produtos com que a preparam antes da fiação, pelo mesmo processo de apisoamento, com água, sabão, ou outros ingredientes apropriados, que ao mesmo tempo os limpa das fibras soltas ou que se desprendem.”



Em 1771 foi construída a capela de Santa Bárbara, num monte que fica fronteiriço a Souto e a leste da vila de Oliveira de Frades. É mais um admirável miradouro que presenteia os forasteiros das terras de Lafões.

Do Monte de Santa Bárbara avista-se, para o lado do norte, uma das partes mais nobres do Vale do Vouga que inclui as povoações erguidas na encosta meridional da serra da Gralheira; do sul, revê-se a Penoita e os pontos mais elevados da serra do Caramulo.

A esta capela, que obteve informação favorável do Rev. José Rodrigues Ferreira, abade de Souto de Lafões, foi-lhe concedida a licença para a bênção em 3 de Janeiro de 1771. Foram promotores desta obra " O capitão João António Dias, o alferes Manuel Lopes da Costa Bandeira, o capitão Luís José de Almeida e a maior parte dos moradores do lugar e freguesia de S. João Baptista de Souto, arcipreste de Santa Bárbara no sítio de Fiadeira.”


No dia 4 de Dezembro, de cada ano, celebra-se a festa da padroeira, de grande devoção para as gentes da região, que a têm como protectora dos males das trovoadas. Aberta uma estrada há anos para o citado miradouro, foi recentemente pavimentada. Também o espaço envolvente da capela recebeu nos últimos anos obras de beneficiação.



nullA igreja de Souto de Lafões é célebre pela riqueza da sua talha do altar-mor e dos dois altares laterais. O exterior indica-nos a existência de grandes alterações, com a parte frontal a destacar-se do corpo da Igreja, a fazer presumir épocas distintas. As traseiras deste templo têm ressaibos de românico, com poucas aberturas, uma boa cantaria aparentada com a da época medieval (em que não faltam os símbolos dos artesãos) e, no cimo de uma das paredes laterais, são visíveis ainda algumas cachorradas.


A velar pelos seus paroquianos, o S. João lá está em posição destacada, a encimar a porta principal. Mais a norte, a escassos metros, uma outra pequena capelinha atesta o sentimento de religiosidade deste povo, sob a invocação de Nossa Senhora da Piedade.



Texto extraído da Monografia de Oliveira de Frades – Edição da Câmara Municipal – 1991



 






A cache:


O objectivo desta cache é mostrar um pouco do património de Souto de Lafões.


As coordenadas iniciais levam-nos à Igreja de Souto onde vamos retirar os seguintes dados:


1) Ano que se encontra inscrito no frontespício, em cima da porta = XXXX


De seguida, no 2º waypoint, vamos retirar os seguintes dados:


2) Mês e ano inscritos na pedra = MM, YYYY


Para encontrar as coordenadas finais da cache, basta fazer os seguintes cálculos:


N 40 [(7 x 7) - MM], [(XXXX - YYYY) x (MM - 2)] - 22


W 008 (MM + 3), [(XXXX - YYYY) x (MM/2)] + 13


Para confirmar os cálculos:


XXXX + MM + YYYY = 3661


P.F. RECOLOQUEM A CACHE NO MESMO LOCAL E DA MESMA FORMA COMO A ENCONTRARAM.

LEVEM ALGO COM QUE POSSAM ESCREVER.

Façam o C.I.T.O enquanto se dirigem para o local, se possível.

Tirem fotos das vistas da cache.

Obrigado pela vossa visita. Divirtam-se!










Additional Hints (Decrypt)

Qrfpr nf rfpnqnf, fragn-gr r rapbfgn-gr, fr chqrerf...

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)