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A Linha de Outrora Traditional Geocache

Hidden : 5/4/2009
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


A Linha de Outrora

 

 

Esta Cache vai levá-los até à Ponte de Jerusalém do Romeu. Era um "hot spot" dos fotografos de comboios que nos anos 70 vinham de toda a Europa a Portugal fotografar a sua bela tracção a vapor. Este troço hoje já está desactivado, mas a ponte tem sido "conservada". A linha de via estreita do Tua foi construída no final do século XIX e início do século XX, desde a Foz do Tua até Bragança, numa extensão total de cerca de 134 Kms.

 

 

O troço de cerca de 81 Kms entre Mirandela a Bragança foi desactivado em 1991, sem que pouco tempo antes se tenham gasto cerca de 1,5 milhões de euros ...

 

 

Os primeiros 20 Kms da construção entre a Foz do Tua e Mirandela foi concluída apenas em 1881 devido à sua grande dificuldade de execução e só em 1905 foi completada até Bragança representando uma grande melhoria na mobilidade das populações da região.

 

 

 

A História:

1878 - Apresentação de dois projectos para a construção de uma linha de caminho de ferro pelo vale do Tua. Engenheiro João Dias (margem direita), e engenheiro António Pinheiro (margem esquerda)

22 de Junho de 1882 - Apresentação pela Câmara Municipal Mirandela à Câmara dos Pares do pedido de aprovação do projecto de lei para a subvenção de 135 contos de réis para cobrir a garantia de juro de 5% para a empresa que construísse a via. Tiveram o apoio de várias personalidades do Comércio do Porto, de entre as quais se destaca Clemente Meneres, considerado um dos pais da Linha do Tua, e personalidade das mais ligadas a esta linha.

11 de Janeiro de 1883 - A CM Mirandela apela a El Rei D. Luís I, juntamente com a Associação Comercial do Porto, para a aprovação do projecto de construção da Linha do Tua. Este grupo de pressão manteve o poder comercial da zona do Douro, contra o desejo de se desviar as principais rotas para a Linha da Beira Alta, potenciando o sucesso fundamental das Linhas do Douro e do Tua.

26 de Abril de 1883 - É lançado em Carta de Lei o concurso para a construção da via férrea do Vale do Tua, sendo o vencedor o mesmo grupo responsável pela construção da Linha do Dão, a 2ª Via Estreita do país, sendo a figura maior o Conde da Foz.

Dezembro de 1883 - O contrato é trespassado à Companhia Nacional, por inabilidade do anterior grupo para a execução do projecto.

26 de Maio de 1884 - Adjudica-se a obra à CN por decreto governamental.

30 de Junho de 1884 - Assinatura do contrato definitivo pela CN.

16 de Outubro de 1884 - Arranque das obras da via, em Mirandela. Depois de pouco tempo, o engenheiro é forçado a desistir, ao não revelar firmeza para a liderança da força de trabalho conflituosa, e ao mesmo tempo dirigir a obra, que revelava ser um desafio enorme. É substituído pelo açoreano Dinis da Mota, cuja assinatura passaria ainda pela Linha do Dão.

27 de Outubro de 1887 - Inauguração da Linha do Tua, entre o Tua e Mirandela, com a locomotiva Trás-os-Montes, tripulada pelo engenheiro Dinis da Mota. D. Luís I e o Príncipe Real compareceram às concorridas cerimónias na estação de Mirandela.

1899 - Reorganização dos Caminhos de Ferro em Portugal, e criação do Fundo Especial dos Caminhos de Ferro, que possibilitou um relembrar do reatamento das obras rumo a Bragança.

1901 - Uma firma inglesa mostra interesse em construir o troço Mirandela - Bragança, e ainda um ramal de ligação às minas de Vimioso, mas o processo não avança e cai rapidamente no esquecimento.

24 de Março de 1902 - É firmado um contrato provisório de construção com aquele que ficaria celebrizado numa estela na estação de Bragança, e com a avenida que começa neste edifício, como o "arrojado empreiteiro do caminho-de-ferro Mirandela-Bragança", João da Cruz.

20 de Julho de 1903 - A CN, depois de João da Cruz, pela dimensão da obra, lhe ter trespassado o contrato de construção, e depois de uma reunião promovida pela CM Bragança, onde figurou o incansável patrono da Linha do Tua Conselheiro Abílio Beça, relança a construção final da via para Bragança. João da Cruz será o engenheiro-chefe e empreiteiro da obra; virá a falir com este esforço.

02 de Agosto de 1905 - O Comboio chega ao Romeu.

15 de Outubro de 1905 - O Comboio chega a Macedo de Cavaleiros.

18 de Dezembro de 1905 -  O Comboio chega a Sendas.

14 de Agosto de 1906 - O Comboio chega a Rossas.

01 de Dezembro de 1906 - O Comboio chega a Bragança. Bragança não é estação de topo, mas as obras acabam para não mais serem reatadas, de modo a levar a Linha do Tua até à Puebla de Sanábria [Espanha].

27 de Abril de 1910 - Morre na estação de Salsas o Conselheiro Abílio Beça, trucidado pelo comboio que tão incansavelmente tinha lutado para trazer à capital de distrito.

Década de 1940 - A Linha do Tua passa para a CP.

15 de Dezembro de 1991 - Encerramento do troço Mirandela - Macedo de Cavaleiros. Entram em funcionamento autocarros de substituição para transbordo, deixando o troço Macedo de Cavaleiros - Bragança isolado do resto da Linha do Tua;

 17 de Dezembro de 1991 - Descarrilamento em Sortes, danificando a locomotiva e fazendo um ferido. O troço Macedo de Cavaleiros - Bragança é encerrado "por questões de segurança";

 18 de Dezembro de 1991 - Populares sequestram os autocarros de substituição nos Cortiços, e cortam-se ainda estradas em Fermentãos e Salsas, como protesto pela falta de comboios. Em Lisboa reunem-se autarcas da região servida pela Linha do Tua e a CP, de onde se declara que "a Linha do Tua não será encerrada";

 14 de Outubro de 1992 - Noite do Roubo: de madrugada, sem aviso prévio, com escolta policial e um apagão nas comunicações rádio e telefone, é retirado por via rodoviária o material circulante estacionado nas estações de Bragança e Macedo de Cavaleiros. A operação, que custou 12 mil contos, foi justificada como necessária "para reparação do material circulante". Até hoje, os comboios não voltaram a Bragança.

 28 de Julho de 1995 - Inauguração do Metro de Mirandela, a operar entre as estações de Mirandela e Carvalhais, no troço encerrado há 3 anos. Foi a primeira reabertura de linha a manter-se até aos nossos dias; O projecto prevê a exploração até ao Cachão.

2001 - Saem de circulação as locomotivas Alsthom e as carruagens "napolitanas", e o Metro de Mirandela (empresa municipal participada pela C.P., E.P.) passa a explorar toda a via, desde o Tua até Carvalhais. Mudança radical nos horários, e introdução, temporária, de autocarros de substituição. Início das obras de reconversão da estação de Bragança.

24 de Janeiro de 2004 - Inauguração da estação rodoviária de Bragança, no edifício da estação ferroviária e espaços adjacentes.

In: História da Linha do Tua (excerto dos apontamentos do Padre Ernesto Augusto Pereira Sales) 

In: Excerto do “Guia de Portugal - Trás Trás-os os-Montes e Alto Alto-Douro Douro, II – Lamego, Bragança e Miranda Miranda”
 

 

 

A Cache

 

 

 

Trata-se de uma Cache de tamanho Regular com logbook e os habituais objetos para troca. Aconselhamos alguma prudência no acesso ao local dado que está parcialmente obstruído por pedras e junto à ponte respeitem a sinalização existente.

 

 

ATENÇÃO

 

 

Pedimos que voltem a colocar a Cache no sítio e da forma como a encontraram.

Additional Hints (Decrypt)

Cebpher baqr b zheb pbzrçn ...

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)