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Fajões- A Rota dos Moinhos Traditional Geocache

Hidden : 4/1/2009
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


Fajões- A Rota dos Moinhos

Esta cache foi colocada na freguesia de Fajões e tem como objectivo dar a conhecer esta freguesia e alguns dos seus Moinhos.

Fajões é uma pequena e pitoresca freguesia que oferece a todos os que a visitam paisagens deslumbrantes, consideradas das mais belas do Município. Terra de gente hospitaleira e bairrista, Fajões oferece aos visitantes recantos de beleza e encanto natural singulares, dos quais destacamos: a floresta envolvente e o morro de S.Marcos, a 477 metros de altitude, donde, a olho nu, em dias claros, se deslumbra um vasto panorama da Orla Marítima de Aveiro ao Porto e terras dos concelhos vizinhos; o pictórico local de S.Mamede onde nasce o rio Ul, o “ure” medieval, referência nos séculos XI e XII para várias terras, afluente da margem direita do rio Antuã; as margens dum braço do rio Antuã que atravessa esta Vila, deixando um rasto de mágico encantamento com os seus açudes, moinhos de água típicos já velhinhos e o verde matizado da extensa campina que irriga.

O seu povoamento remonta aos tempos da Pré-História. São prova disso, as nove “fossetes” localizadas no monte denominado “Bailouro” e que, na opinião do Dr. Mendes Correia, tinham carácter sagrado e estariam em estreita conexão com a necrolatria pré-histórica. O achado de uma pedra de polir e de um machado “coup de poing”, no mesmo local, e as antas e mamoas hoje inexistentes mas referenciadas em documentos medievais, fazem remontar o povoamento de Fajões aos tempos neolíticos.

Remontam ao tempo dos celtas, atestando a passagem dos romanos por aqui, os topónimos Casal Marinho, Cabo da Aldeia, Quintã e "Villa Fagiones".

O documento escrito mais antigo que se conhece sobre esta freguesia é do ano de 1068, tratando-se de uma doação que o presbítero Auderigus faz a seu sobrinho e pupilo “Vermudo”, presbítero dos bens de raíz da “villa Fagiones” e de sua “ecclesia”, igreja já nessa época de invocação de S. Martinho.

Um dos lugares mais antigos de Fajões é o de S. Mamede, terra honrada onde nasce o rio Ul. Mercê do seu encantador panorama, o Monte de S. Marcos, com a sua capela, enfeitiça os visitantes. Daí avistam-se algumas povoações que, a crer nas palavras dos locais, são "as sete cidades". Nesta capela, situada no monte com o mesmo nome, festeja-se a Festa em honra de S. Marcos (25 de Abril).

Pinho Leal, na obra "Portugal Antigo e Moderno", diz o seguinte: "Quem tem filhos travêssos que os leve alli no dia da festa, se os quizer mansos. Isto diz o povo, e eu tambem digo que, se os rapazes forem por seu pé, quando chegarem á capella hão-de por força ir mansos para duas ou tres horas".

Após descer a encosta, consegue avistar-se o velho e algo degradado Aqueduto de S. Mamede, outrora destinado à água de regas da povoação. Merecem destaque também a Capela do Couto, que tem uma inscrição sobre a verga da porta, que diz que a capela foi fundada por um familiar do "Santo Ofício", no ano 1747; a Ermida de Nossa Senhora da Ribeira e a Quinta da Vermiosa.

Os Moinhos

Em Fajões, podemos encontrar ainda um número significativo de moinhos, todos no Rio Antuã e seus braços. O maior número fica entre a ponte do Pisão e o lugar da Retorta. O segundo núcleo, é composto por mais três, contíguos, situam-se no centro da freguesia, no lugar da Torre. Pela freguesia, existem ainda outros, isolados, mas também, já em estado de abandono. Dada a morfologia da nossa terra, todos eles são moinhos de rodízio. Note-se o facto de Fajões se estender por um vale e haver um significativo desnível, entre a entrada das águas (acima da Ponte do Pisão) e a sua saída (fábrica das Tripas).
A propriedade destas pequenas unidades transformadoras, em regra, era repartida entre várias famílias, designadas por consortes. Havia um, situado dentro da própria casa dos seus proprietários, e com alguma utilização semi-industrial, se assim lhe podemos chamar, dadas as suas limitadas capacidades, era o moinho do "Gimenta". Para aqueles lavradores que dispunham de pouco milho, a quem não justificava participar num investimento colectivo da construção de uma nova unidade, a troco do pagamento de uma percentagem (maquia), a família do "Gimenta", trocava o milho por farinha ,às vezes não tão macia como se desejava. O tempo foi passando e todos eles foram sendo abandonados. Um dos últimos a ser regularmente utilizado, foi um dos da Torre, enquanto a saúde de um dos donos o permitiu, o Sr. Antero Barbosa. Existe ainda um caso, em que um desses moinhos foi adaptado a habitação, é o moinho da Casa do Côto, na Retorta, já lá vão mais de três décadas."


A cache

Esta cache de tamanho regular, leva-vos a conhecer alguns destes moinhos. O local parece um pouco abandonado, mas é muito agradável, principalmente em dias solarengos.  O que vão encontrar? O que vêm nas fotografias e algo mais!

A coordenada dada leva-vos até à cache. Devido à vasta vegetação,  o sinal pode ser fraco e a margem de erro pode ser significativa. (consultem  a foto spoiler caso achem  necessário)

A Cache contém um cartão de boas vindas e de informação acerca do que é o geocaching. Um “Log Book” e algumas pedrinhas transparentes para troca. Por favor, se levar alguma coisa deixe algo em troca.

Lembre-se:


- Traga as crianças, eles adoram uma “caça ao tesouro”, mas tenha muito cuidado em certos locais.
- Traga um saco para lixo “Cache in, Trash out”.
- Traga a máquina fotográfica.
- Coloque a suas impressões na web.

Seja discreto. Alguma colaboração na manutenção do Cache será muito apreciada.

Divirta-se, obrigado.

 

Additional Hints (Decrypt)

ire sbgb fcbvyre

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)