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Allan Quatermain e o Templo de Avalon Traditional Geocache

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almeidara: Não percam a adaptação para cinema desta cache [;)]

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Hidden : 12/21/2008
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
3 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


 

Londres, Reino Unido, 1886

Allan não gostava desta cidade, era fria e cinzenta. Preferia estar em Durban, na sua Africa do Sul natal. Mas as suas aventuras à procura das minas de Salomão chegaram longe, tão longe até à Rainha. Enquanto a carruagem passava velozmente pelas ruas encharcadas de Londres, Allan lia pela milésima vez o telegrama: "Sua Alteza Real, a Rainha Vitória deseja reunir-se com o Sr. Allan Quatermain, o mais rápido possível". Simples rápido e eficaz, como qualquer monarca o poderia ser. O Palácio de Buckingham surgiu após uma curva mais apertada que o normal. Allan estava prestes a estar em frente da Rainha mais poderosa do mundo.

A Rainha vestia de preto, nada de cores desde a morte do Rei uns vinte e cinco anos atrás.

"Sr Quartermain, já ouviu falar em Avalon?" - disse ela sem preliminares.

"Err, já ouvi essa história de adormecer, sua Alteza" - respondeu Allan, um pouco atordoado.

"Veremos se é uma história. O que lhe vou contar apenas os os meus concelheiros mais chegados conhecem." - E quando disse isso virou-se para o mapa que tinha na parede  - "Somos grandes no mundo, no nosso Império o sol nunca se põe. Mas na Europa surgem novos inimigos. Depois dos franceses, os prussianos uniram um grande país." - Allan sabia que a rainha se estava a referir à unificação da Alemanha num segundo Reich, sob o prussiano Bismarck, vinte anos antes, mas estava a ficar com duvidas se era mesmo com ele que a rainha queria falar. - "Estes já começam a ameaçar as nossas colonias em Africa, temo que nos arrastem para uma guerra como o mundo nunca viu".

"Mas deve se estar a perguntar porque o chamei, sr Quatermain" - continuou a rainha, e Allan acenou com a cabeça. - "Há oitenta anos ajudamos um nosso aliado continental, Portugal, a expulsar os franceses. Isso permitiu-nos manter uma pequena guarnição no continente. Durante todos estes anos tenho enviado exploradores para lá. Agora chegaram relatos de uma descoberta fantástica. Antes de desaparecerem sem deixar rasto, o meus últimos exploradores enviaram esta mensagem: 'Avalon descoberta. Excalibur está próxima.'" - e Allan abriu os olhos.  Poderia a lenda ser verdade? - "O seu objectivo, caso aceite, é concluir estas explorações e trazer a espada para Londres, ela é o garante que nunca seremos invadidos".

Barroca de Alva, Portugal, 6 meses depois

O aventureiro percorria, a medo, as últimas milhas. Finalmente tinha descoberto a localização exacta de Avalon, a ilha onde a Excalibur, a espada do Rei Artur tinha sido forjada e para onde o próprio rei tinha voltado vitorioso depois da sua última batalha para ser curado de um ferimento mortal. A lenda dizia que ele se levantaria dos mortos para proteger as ilhas britânicas quando ameaçadas. Ainda não acreditava que essas lendas fossem reais, mas queria saber o segredo daquela ilha à sua frente.

Levemente pousou os pés sob a frágil ponte que o ligava à ilha, a madeira que resistira milénios rangiam debaixo deles. Subitamente o chão desapareceu-lhe debaixo do pé de apoio, mas com um último impulso conseguiu projectar o corpo e aterrar no pó da ilha. Já tinha passado por pior...

Depois de explorar todas as ruínas encontrou uma espada na rocha, seria esta a Excalibur? Seria ela que iria levar para Londres, não via aqui mais nada. assim que arrancou da rocha ouvir um borbulhar no lago atrás de sí. Do nada umas brumas levantaram-se do meio delas, surge uma imagem feminina. 

"Eu sou a guardiã de Excalibur, sou a senhora do Lago. Aquele que encontrar a espada sagrada salvará a terra sagrada de ser pisada pelos pés dos impuros. Leva-a e usa-a com sabedoria" - ouviu Allan de uma voz ensurdecedoura. E da mesma forma que apareceu, sumiu no meio da nebelina. Allan olhou para a espada sem conseguir pronunciar uma palavra. Tinha nas suas mãos a arma mais poderosa do mundo, era uma arma espiritual, era a crença de uma nação, o que fazia os humanos cometer sacrificios para a proteger.

Até ao fim da vida Allan Quartermain nunca soube se tinha encontrado a verdadeira Excalibur, mas a verdade é que as ilhas britânicas nunca foram invadidas!

 


A cache encontra-se nas ruinas da ermida de Sto António de Ussa, onde já houve uma cache. Pelas coordenadas diria que a solução de esconderijo é a mesma, mas o lugar merece. Para chegar à cache deixem o carro nas coordenadas indicadas e poderão passar por uma entrada que impede os animais de sairem. Pelo caminho devem encontrar vedações com o mesmo fim, abram-nas e fechem atrás de vocês. Por fim poderão encontra uns animaizinhos todos pretos com uns pequenos chifres. Acreditem que eles têm mais medo de voçês, que o contrário, mas não se fiem nem arrisquem. Pelo sim, pelo não, levem cores neutras, deixem o casaco vermelho no carro .

 

Additional Hints (Decrypt)

rager nf fvyinf. zryube cbe sben.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)