“Porta dos Cavaleiros”
Atenção: A cache não está nas coordenadas iniciais!
A Porta dos Cavaleiros faz parte da antiga
Muralha de Viseu, localiza-se na cidade de mesmo nome, Freguesia de
Santa Maria de Viseu, Concelho e Distrito de Viseu, em
Portugal.
A cidade, vítima em quatro ocasiões das
guerras fernandinas no último terço do século XIV, foi novamente
atacada e incendiada por tropas castelhanas em 1396. À época de D.
João I (1385-1433) encontravam-se em progresso trabalhos de
ampliação da cerca defensiva, concluídos apenas em 1472 sob o
reinado de D. Afonso V (1438-1481), conforme inscrição epigráfica
na Porta do Soar (cache GC1CAPW), já com a malha urbana
expandindo-se extra-muros.
Na sequência da conquista de Ceuta, os
domínios de Viseu foram doados em 1415 ao Infante D. Henrique, na
ocasião elevados à condição de ducado. Posteriormente, sob o
reinado de D. Manuel I (1495-1521), a
cidade recebeu o Foral Novo (1513), época em que se inicia a
expansão da malha urbana para o chamado Rossio.
Embora não hajam
elementos que permitam compreender adequadamente as etapas de
destruição das muralhas de Viseu iniciada a partir do século XVI
com os trabalhos de ampliação do antigo Paço Episcopal, existiram
trabalhos de construção posteriores, como o atestam a inscrição
epigráfica na Porta dos
Cavaleiros, datada de 1646.
Em meados do século XIX, a Câmara Municipal
ordenou a demolição das antigas portas (1844) visando a
modernização da cidade. Neste período, é erguido o edifício da
Câmara Municipal, no Rossio, confirmando a transferência do centro
da cidade, anteriormente na parte alta.
As muralhas e portas antigas da cidade de
Viseu encontram-se classificadas como Monumento Nacional por
Decreto publicado em 31 de Dezembro de 1915.
Embora não se conheça adequadamente a evolução
do sistema defensivo de Viseu pela própria dinâmica da evolução da
malha urbana da cidade ao longo dos séculos, sob a Dinastia de Avis
foi edificada uma cerca de planta poligonal irregular.
A inscrição epigráfica na Porta do Soar (ou
Porta de São Francisco), datada de 1472, permite-nos compreender
que D. Afonso V foi o responsável pela reformulação da estrutura
defensiva da cidade, integrando a cerca erguida sob o seu reinado
as duas cercas mais antigas.
Dessa cerca afonsina, onde se rasgavam
originalmente sete portas, são testemunhos a Porta dos Cavaleiros e
a Porta do Soar, além de escassos troços de muralha que chegaram
até nós. Nenhuma das torres originais sobreviveu.
A Porta dos Cavaleiros é uma das primitivas
entradas do burgo medieval. Sobre o arco repousa um nicho
albergando uma imagem do século XVIII representativa de N. Sr.ª da
Graça.
A Porta
dos Cavaleiros situa-se perto do Lago Mouzinho de Albuquerque
rico em História e História, com variados pontos de interesse e
monumentos que iremos encontrar de forma a descobrir as coordenadas
finais desta cache.
Fonte
de S. Francisco
Uma formosa fonte de feição barroca, que foi
cenário a um dos episódios do romance de Camilo Castelo Branco,
“Amor de Perdição”. As suas águas sempre tiveram fama de
miraculosas e curativas.
Mandada erguer por António de Albuquerque,
fidalgo do Arco, a sua arquitectura pertence ao primeiro barroco,
onde se evidencia a imagem de S. Francisco de Assis. Pode-se também
admirar o brasão da casa real portuguesa na zona central e nas
costas o azulejo do brasão das armas de Viseu.
O Chafariz que lhe deu origem foi construído
no século XV, datando do século XVIII – 1741-1743 a sua forma
actual.
Solar
dos Albuquerques
É costume ligar a Casa do Arco ao “Amor de
Perdição”, publicado em 1862. Em Viseu, os
Albuquerques do Arco e a sua nobre casa
foram um dos palcos do drama. Seria a casa de Tadeu de Albuquerque,
pai de Teresa, a malograda heroína da trágica história de amor.
Tudo não passou de pura fantasia. Contra a identificação de algumas
personagens com os fidalgos do Arco se insurgiu mesmo, o então
Senhor da Casa, D. António de Albuquerque, que escreveu a Camilo,
perguntando-lhe com que direito se servira do nome de sua família.
Respondeu-lhe o escritor que fora simples coincidência, porque só
os nomes de sua (dele, Camilo) família, - os
Botelho, caso de seu tio Simão – eram verdadeiros e todos os
demais, incluído os “Albuquerque”, eram pura fantasia. Mas a ideia
ficou. E o facto de, posteriormente, cineastas ali terem filmado
algumas cenas, veio reforçar a imaginação popular.
Este Solar, Casa do Arco, Solar dos Fidalgos
do Arco ou Solar dos Albuquerques é
hoje a Escola Secundária Emídio Navarro. Do Solar do século XVIII,
de realçar no interior, os azulejos barrocos que envolvem a
escadaria e o brasão dos Albuquerques
sobre a porta central. No final do séc. XIX foi aí oferecida uma
solene recepção à última Rainha de Portugal, D. Amélia.
Teatro
Viriato
Palco da Cidade...Uma verdadeira Casa de
Artistas!!! Construído a 13 de Junho de
1883, é no ano de 1999 que abre de novo as portas ao público, após
a sua reconstrução. Com a sua recuperação mantiveram-se as
características originais da Sala de Espectáculos, modernizando-se
o Palco e restabelecendo-se todas áreas perdidas e necessárias para
o bom funcionamento (entrada, foyer,
bar, sanitários, vestiários, camarins, oficinas), conseguindo-se
ainda algumas áreas complementares que possibilitam uma maior
utilização, quer para produção de espectáculos, quer para formação.
Possui uma sala com 256 lugares sentados e uma lotação máxima de
316 lugares, Plateia com 166, frisas que somam 70 lugares e 7
camarotes que oferecem no seu conjunto mais 22 lugares. É ainda
composto por um Bar, no primeiro andar, uma Mini Biblioteca, um
Espaço Multimédia, um Estúdio de Dança, uma Sala de Ensaios, um
Canto de Teatro, decorado com objectos alusivos ao passado
histórico do próprio Teatro e Bilheteira. Trata-se de um Espaço
onde se respira paz, tranquilidade, bom gosto, alegria, mas acima
de tudo, um Espaço que transborda Cultura...
Estátua
ao Soldado Desconhecido
“No centro de um
canteiro que se desenha neste largo, ergue-se um evocativo e
emotivo monumento, que pretende celebrar todos aqueles que
pereceram vítimas da Primeira Grande Guerra, bem como de todos os
conflitos, que são sempre injustos e injustificados. O escultor
Anjos Teixeira (1880-1935) representou a saudade e o modo próprio
do ser português no rosto de um homem que se tornou soldado. No seu
olhar intimista e sofrido pode ler-se uma profunda nostalgia e um
certo recolhimento.
Convento do Bom Jesus -
Terreiro das Freiras e Igreja de Stº
António
Arquitectura religiosa, maneirista, barroca.
Convento beneditino do séc. XVII, é hoje
o Lar-Escola de S. António. O Convento
tem ligação directa à capela de devoção a S. António, datada do
séc. XVII-XVIII, de decoração tipicamente barroca, onde se destacam
os painéis de azulejaria e o aspecto conventual marcado pela grade
que separava as beneditinas do mundo exterior.
A Igreja de Santo António pertenceu ao antigo
Mosteiro do Bom Jesus, onde se estabeleceu uma comunidade de
freiras beneditinas desde 1592. Uma igreja marcada pela
simplicidade e sobriedade de linhas, que no entanto guarda no
interior o seu maior tesouro. Falamos da mais rica colecção de
azulejos do século XVII e XVIII da cidade de Viseu. O revestimento
azulejar preenche os muros da capela-mor e boa parte da nave.
Segundo Santos Simões, os azulejos da nave, que mostram cenas da
vida de S. Bento e de Santa Escolástica, terão sido pintados pela
mão de Oliveira Bernardes. Compõem este interior da Igreja, altares
de talha dourada, obedecendo ao formulário
Rocaille, que datam da segunda metade
do século XVIII. O tecto da capela-mor, em madeira, apresenta
pintura em “perspectiva”.
Adaptado da
Wikipédia e site CMT e Turismo Dão
Lafões.
A Cache
Esta Cache tem como centro o Largo Mouzinho de
Albuquerque onde se pode observar o local que foi cenário do filme
baseado no livro “Amor de Perdição” de Camilo Castelo Branco pelo
cineasta Manoel de Oliveira.
É uma Multi-cache em que terá que percorrer
vários monumentos e pontos deste Largo onde se insere a Porta dos
Cavaleiros até chegar à cache final.
As coordenadas iniciais vão levá-lo à Porta
dos Cavaleiros. A partir daí terá que descobrir o seguinte:
A – Muralha: Ano inscrito no painel de
azulejos.
B – Fonte: N.º de Bicas.
C – Solar: N.º Letras da placa branca na
fachada.
D – Teatro: N.º Palavras “permanentes” na
fachada.
E – Soldado: Segundo ano na placa de
metal.
F – Convento/Igreja: Ano na Porta.
As coordenadas finais serão:
N 40°
39.(A+B+C)-1243
W 07°
54.(D+E+F)-3072
ATENÇÃO: Deixe tudo exactamente como encontrou!