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Viagem no Tempo [Ilha do Pessegueiro] Traditional Geocache

Hidden : 9/5/2010
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:

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Esta cache pretende apresentar as Estruturas Romanas da Ilha do Pessegueiro



A Ilha do Pessegueiro

Situada a 15 km a Sul de Sines e apenas a 250m da costa, esta ilha de arenito dunar conserva alguns vestígios da Idade do Ferro, predominando, no entanto, as estruturas da época romana imperial, datadas do séc. I ao séc. IV.

Para além de vestígios de habitações e armazéns, são visíveis diversas fábricas de conservas piscícolas. No séc. IV é edificado um balneário de pequenas dimensões, que funcionou até finais do séc. IV ou inícios do séc. V, ainda com parte da estrutura do hipocausto.

A ocupação humana da ilha deveu-se às boas condições para fundear embarcações no canal entre a ilha e terra, baseando-se na pesca, na indústria de conserva desse pescado e sua comercialização, bem como na exportação do minério proveniente principalmente da Serra do Cercal e no comércio marítimo, parecendo ter constituído um importante entreposto comercial, como atesta a diversidade de origens dos materiais cerâmicos nela encontrados.

Merecem igualmente referência as ruínas do forte que coroa a ilha, cuja construção se iniciou em 1588, segundo projecto de Filipe Terzi, para protecção de um porto artificial que a administração filipina planeou edificar, unindo a ilha a terra com um pontão construído com grandes blocos de pedra, de que não restam vestígios devido à destruição provocada pela força do mar, apenas ficando a pedreira rasgada na parte norte da ilha, onde ainda são visíveis alguns blocos não utilizados.

Em terra permanece um outro forte - Forte do Pessegueiro -, mandado construir por D. Pedro II, no séc. XVII, para defender a costa de piratas e corsários, sendo Monumento de Interesse Público desde 1957 (decreto n.º 41191 de 18 de Julho).



O porto e o centro de fabrico de salgas na Ilha do Pessegueiro

A partir de meados do séc. I DC, a Ilha do Pessegueiro, que havia dois séculos sem ter utilização, volta a ser ocupada.

Tal como a baía de Sines, é um dos poucos portos naturais do litoral alentejano. No Verão, para subir a costa, sujeita a nortada, os Romanos têm de aproveitar todos os apoios.



A ilha - ou o seu trunfo portuário, o estreito canal que a separa do continente - tem vantagens sobre Sines: não é tão exposta a sul e tem um melhor acesso ao "hinterland" alentejano (Sines está limitada pela Serra de Grândola).

A Ilha do Pessegueiro está, nesta primeira fase, ligada a Garvão (Arandis). Carlos Tavares da Silva e Joaquina Soares justificam o abandono da ilha em meados do séc. I AC com o declínio da navegação atlântica, provocada pela instabilidade em Roma.

É, também, o período da febre mineira no interior alentejano - mas o porto fluvial de Mértola deve ter sido privilegiado na escoagem do minério. Pela ilha terá saído algum minério de Aljustrel, mas sobretudo do Cercal (a 7km), onde há uma mina de ferro-manganês, tendo sido encontrada uma oficina de fundição no Pessegueiro.



A reocupação da ilha integra-se num movimento de "atlantização" do sul da Lusitânia: Olisipo (Lisboa) substitui Scallabis (Santarém); Caetobriga (Setúbal-Tróia) substitui Salacia (Alcácer do Sal).

Há um aumento da exploração dos recursos marinhos e a Lusitânia passa a concorrer com a Bética na exportação de peixe salgado.

As salgas da ilha são fundadas no séc. II - o que coincide com o declínio das de Sines. A partir daí, a função comercial mantém-se, mas a industrial ganha relevo. A diminuição das marcas de "terra sigillata" (cerâmica) encontradas indica uma desaceleração das trocas. O Pessegueiro torna-se satélite de Sines.

No séc. III e primeira metade do séc. IV, a ilha especializa-se como centro de produção de salgas. Há pesqueiros próximos e o seu acesso é fácil, sendo a sardinha a principal matéria-prima, mas não se conhece ao certo que tipo de salga é feito. A pequena unidade industrial pode ter dependido de uma "villa", onde o produto industrial complementaria o agrícola.

Toda a informação apresentada foi obtida aqui, aqui, aqui e aqui!


A CACHE
Trata-se de uma ammo box colocada num local totalmente seguro.
Contém, inicialmente, logbook, stash note, material de escrita, um mapa de Portugal, duas bolas anti-stress, uma fita para o pescoço, um pequeno boneco, um Nokia N3600, um Nokia 5200, e o Edward the 2nd.
PF, sejam discretos ao pegar e repor a cache no local, assegurando-se de que fica bem escondida.

Existe um waypoint para o porto de Porto Covo, onde poderão encontrar o Sr. Matias, que vos poderá ajudar a chegar à ilha, durante o Verão.
Nas imediações do porto existe imenso espaço para estacionamento onde poderão deixar, em segurança, as viaturas.

Espero proporcionar-vos um agradável passeio e, mais importante, dar-vos a conhecer este fantástico local histórico.
Não deixem de visitar a outra cache presente na ilha, escondida na zona norte.
Obrigado!

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Additional Hints (Decrypt)

[PT] Crqenf. Ire sbgb fcbvyre. [EN] Ebpxf. Frr fcbvyre cubgb.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)