A Igreja Matriz
A Igreja Matriz data do século XVI, contendo importantes
pinturas quinhentistas e azulejos setecentistas. De salientar ainda
a capela dos Barros, mandada erguer por Jorge de Barros, cujo
túmulo datado de 1558 ali se encontra. Recentemente foi
classificada imóvel de interesse publico. É um templo de uma só
nave, do século XVII, e possui no seu interior painéis de azulejos
que narra a vida de S. Pedro na capela mor existem painéis de
azulejos com a lenda de Santa Iria, o altar mor com embutidos e
dois altares de talha barroca. Nesta igreja conserva-se ainda uma
pintura, do século XVI, que representa o martírio de S.
Lourenço.
Lenda de Santa Iria
Santa Iria ou Santa Irene foi uma virgem mártir lusitana
e, sobretudo como Iria, a sua lenda deu origem a diversos lugares e
povoados. Um destes foi a nossa freguesia, cujo outro topónimo,
Azóia, parece ter origem no termo árabe "Azzavia" que designa
"canto" ou "ângulo". Quanto a Iria, a jovem teria nascido em
Nabância, cidade desaparecida que acredita tenha existido próximo
de Tomar. Ao atingir a idade adulta entrou num mosteiro gerido por
um tio. Nabância era governada pelo príncipe Castilaldo, pai de
Britaldo que descobriu a jovem Irias quando esta participava na
procissão e visita anual à igreja de São Pedro, erguida junto ao
palácio do pai. O jovem apaixonou-se pela bela monja e terá perdido
o apetite, o sono, a alegria e quase enlouqueceu. No mosteiro, foi
Deus que, em sonhos, pôs Iria ao corrente dos males de amor do
jovem Britaldo que, sentindo-se culpada de tanto padecimento,
decidiu visitá-lo e justificar-lhe o porquê de não poder aceitar a
sua paixão. Uma justificação que o jovem aceitou com a promessa de
Iria repudiar todos os pretendentes que lhe surgissem. O jovem
ficou de novo cheio de saúde, mas Iria veio a ter outro apaixonado,
o seu antigo preceptor Remigio que se tornou insistente ao ponto da
jovem ter de o repudiar com severidade. Ferido nos seus desejos
Remígio vingou-se dando a beber a Iria uma porção por si preparada
que teve como efeito deixar a jovem com o aspecto de mulher
grávida. Britaldo, sentindo-se traído, decidiu matar Iria.
Conhecendo o hábito da monja de rezar matinas à beira do Nabão,
mandou um soldado matá-la e lançar o corpo ao rio. O
desaparecimento da jovem levou a que se iniciassem buscas, primeiro
no Nabão, depois no rio Zêzere, por fim no Tejo, onde perto de
Scalabis, hoje Santarém, encontraram o corpo de Iria que o rio não
deixou resgatar.
Textos Retirados da Página Oficial da Junta de Freguesia de
Santa Iria da Azóia www.jf-santairiadeazoia.pt
Se Tiverem Oportunidade Visitem a Igreja.
A Cache
A Cache encontra-se perto da Igreja Matriz, aconselho estacionar
o carro em frente á igreja. Seja o mais discreto possível, pois a
cache encontra-se numa zona pública, onde passam carros e muito
frequentada em algumas horas do dia, sendo bastante calma de
noite.
Esta é uma NanoCache, coloque-a como encontrou, para
preservar a sua permanência no local. Leve material para
escrita