GC1F9EX Cidade Romana-Eburobrittium (Traditional Cache) in Leiria, Portugal created by H

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h_raky: Acabou.
Estou farto de ir para lá e constatar que ela esta lá e de boa saúde.

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Hidden : 8/16/2008

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Geocache Description:

Cache sem saco plástico

No local pode abrir o portão e entrar, para poder visitar as ruínas A cache encontra-se fora das ruínas , para que nada seja destruído

Cidade Romana-Eburobrittium
N:39º21,749 W:009º08,471

Edificada numa pequena colina, a pouco mais de mil metros da actual vila de Óbidos, Eburobrittium foi uma grande metrópole da província romana da Lusitânia, cuja localização e destino permaneceram misteriosos durante séculos.
No século I, o autor romano Plínio-o-Velho, escreveu acerca das cidades romanas na costa atlântica da Península Ibérica, referindo a existência de uma cidade, designada por Eburobrittium, localizada algures entre Collipo (Leiria) e Olisipo (Lisboa). Todavia, nos seus escritos, o autor não referiu qual a sua localização exacta, o que na ausência de quaisquer vestígios materiais, levou a que diversos autores tenham, ao longo dos tempos, procurado estabelecer a sua localização. Assim, Bernardo de Brito, situou-a em Alfeizerão, Diogo de Vasconcelos em Évora de Alcobaça, Borges de Figueiredo perto de Pataias e Eduíno Borges de Garcia em Amoreira de Óbidos. Mais recentemente, estudos de Pedro Barbosa apontavam para Perreitas enquanto Jorge Alarcão e Vasco Mantas, sugeriam já uma localização próxima de Óbidos.
Curiosamente, não foi a realização de estudos sistemáticos de localização, ou quaisquer outros trabalhos arqueológicos, que permitiram lançar luz sobre mistério... Em 1994 aquando dos trabalhos de construção do IP6 e do IC1, foram postos a descoberto alguns vestígios arqueológicos da época romana que pelo interesse suscitado, conduziram desde logo a trabalhos de escavação do local. A dimensão e tipologia dos vestígios rapidamente permitiram concluir que não se estava perante as ruínas de uma villa, mas sim de algo muito mais importante, uma cidade dotada de um fórum de dimensão apreciável e de um conjunto termal importante, descrição que encaixava perfeitamente na cidade perdida de Eburobrittium.
Curiosamente, não foi a realização de estudos sistemáticos de localização, ou quaisquer outros trabalhos arqueológicos, que permitiram lançar luz sobre mistério... Em 1994 aquando dos trabalhos de construção do IP6 e do IC1, foram postos a descoberto alguns vestígios arqueológicos da época romana que pelo interesse suscitado, conduziram desde logo a trabalhos de escavação do local. A dimensão e tipologia dos vestígios rapidamente permitiram concluir que não se estava perante as ruínas de uma villa, mas sim de algo muito mais importante, uma cidade dotada de um fórum de dimensão apreciável e de um conjunto termal importante, descrição que encaixava perfeitamente na cidade perdida de Eburobrittium.
A partir dos dados entretanto obtidos, admite-se hoje que Eburobrittium se tenha desenvolvido a partir do final do séc. I a.C., sobrevivendo até à segunda metade do século V d.C. Foi sede de civitas compreendendo um território que se estendia por uma área que confinava com as civitas de Collipo (Leiria), Scallabis (Santarém) e Olisipo (Lisboa). Parece ter sido uma cidade aberta, sem capacidade de defesa, aspecto que terá levado ao seu abandono no âmbito dos conturbados tempos que marcaram o declínio do Império Romano. Terão sido por certo as preocupações de ordem defensiva, aliadas a eventuais alterações da geografia local (com o recuo das águas da Lagoa) que terão motivado a "reinstalação" do burgo no local onde hoje se encontra a vila de Óbidos. Se assim for e tendo em conta o elevado grau de destruição dos edifícios, em altura, é de admitir que alguns dos edifícios da actual vila, possam integrar materiais originais da antiga cidade romana.
Certo é que para a instalação e sucesso de Eburobrittium contribuíram decisivamente a proximidade das águas da lagoa de Óbidos - que se pensa, há época, chegariam bem perto do local - e de áreas de floresta que permitiam abastecer a população com produtos alimentares, bem como os solos ricos em minerais, as águas sulfurosas para banhos e as águas potáveis. Era, em suma, uma cidade importante, na escala das urbes do Império Romano. Prova disso é a sua área global e a significativa dimensão do fórum e das termas.
Os trabalhos de escavação, realizados em diversas campanhas anuais realizadas desde 1994, sob a direcção do arqueólogo Beleza Moreira, permitiram definir uma área de estudo com cerca de seis mil metros quadrados, na qual foram identificadas, uma parte do fórum, as termas e mais 10 estruturas romanas, além de 3 outras estruturas medievais/modernas, relativas a uma posterior ocupação humana do local.
O Fórum, o primeiro edifício a ser identificado, desempenhava na vivência romana, uma função tripla, englobando uma zona comercial (tabernae), uma zona administrativa (Basílica) e uma zona religiosa (templo). Presentemente encontram-se a descoberto 11 tabernae e 2 conjuntos de sapatas pertencentes a uma basílica e a um pórtico.
Do lado poente existe um pequeno vão que corresponderá a uma escada e a uma sala parcialmente dividida, provavelmente um tabularium e/ou aerarium. A Basílica, de dois tramos e aberta para o pátio interior, ficaria situada a sul do conjunto. No que se refere ao templo estará, por certo, sob o actual traçado do IP6.
As dimensões do Fórum são de 43,20 m de largura por 64,80 m de comprimento, o que leva a crer que terá sido edificado seguindo a regra dos dois terços, definida por Vitrúvio.
Do edifício termal, apenas se encontra escavada a zona quente (lacónico, sala das banheiras, sala de descanso), um praefurnium e um corredor de serviço. O lacónico tem uma piscina circular com 3,4 metro de diâmetro, apresentando dois degraus, com 30 cm de largura.
As escavações do local foram financiadas, nas duas primeiras campanhas, através do IPPAR, após o que esse encargo passou a ser assumido pela Câmara de Óbidos e pela Associação Nacional de Farmácias, que entretanto adquiriu também a quinta onde se encontra a estação arqueológica.
O local tem permitido recolher um interessante espólio integrado numa pequena exposição permanente. De entre as peças encontradas destacam-se algumas peças de cerâmica, nomeadamente, fragmentos de loiças finas itálicas e hispânicas e cerâmicas grossas com marcas de oleiro e/ou dos donos das encomendas. As loiças finas são de grande requinte na ornamentação, com decorações claramente visíveis de figuras humanas, tal como de bigas e de quadrigas, e são perfeitamente envernizadas. Também significativas são as peças de vidro e de metal. Neste último material foram encontrados pregos, fíbulas e outros adornos. Os materiais cerâmicos e metálicos pertencem a um período compreendido entre finais do século I a.C. até ao V d.C. e vidro a partir do século I d.C.
Entretanto e na sequência de acordo com o Instituto das Estradas de Portugal (IEP), encontra-se em preparação a construção de um desvio da A8 (nó de Arnoia) que permitirá prosseguir com os trabalhos de escavação da restante parte do fórum e do complexo de edifícios termais, parcialmente cobertos pela auto-estrada.
No que respeita ao futuro aproveitamento turístico de mais este importante pedaço do nosso património, está a ser desenvolvido um projecto global constituído por um museu de arqueologia e um centro de interpretação arqueológica. Não existe ainda uma data definida para quando poderá ser possível disponibilizar o local à visita pública. Certo é que o estudo deste local é de extraordinária importância para o conhecimento dos desenvolvimentos económico, social e cultural da região durante a permanência do Império de Roma na Península, permitindo ainda entender o povoamento romano da época ao longo daquela faixa do litoral português.
No local pode abrir o portão e entrar, para poder visitar as ruínas
Center left entrance

Roman City-Eburobrittium
N:39º21,749 W:009º08,471
The cache is outside the ruins, so that nothing is destroyed.
Built on a small hill, a little more than a thousand meters of the existing town of Obidos, Eburobrittium was a great metropolis of the Roman province of Lusitania, whose location and destination stay mysterious for centuries. In the first century, the Roman author Pliny-o-Velho, wrote about the Roman cities on the Atlantic coast of the Iberian Peninsula, indicating the existence of a city, known as Eburobrittium, located somewhere between Collipo (Leiria) and Olisipo (Lisbon). However, in his writings, the author did not mention what their exact location, which in the absence of any trace materials, has led several authors have, over time, sought to establish their location. Thus, Bernardo de Brito, stands in the Alfeizerão, Diogo Vasconcelos, in Évora, Alcobaça, Borges de Figueiredo near Pataias and Eduíno Borges de Garcia in Amoreira of Óbidos. More recently, studies of Pedro Barbosa pointed to Perreitas while Jorge Alarcão and Vasco Charalambakis, has suggested a location near Obidos.
Curiously, there was the realization of systematic study of location, or any other archaeological work, which helped shed light on mystery ... In 1994 during the construction works of the IP6 and IC1, the posts were discovered some archaeological remains of the Roman period that the interest aroused, led immediately to work on excavation of the site. The size and type of traces quickly showed that was not before the ruins of a villa, but of something much more important, a city with a forum of considerable size and a set of thermal important, that description fit perfectly in the city lost to Eburobrittium. Curiously, there was the realization of systematic study of location, or any other archaeological work, which helped shed light on mystery ... In 1994 during the construction works of the IP6 and IC1, the posts were discovered some archaeological remains of the Roman period that the interest aroused, led immediately to work on excavation of the site. The size and type of traces quickly showed that was not before the ruins of a villa, but of something much more important, a city with a forum of considerable size and a set of thermal important, that description fit perfectly in the city lost to Eburobrittium. From the data obtained however, it is accepted today that Eburobrittium has developed from the end of the century. BC, surviving until the second half of the V century AD was the seat of civitas comprising a territory that was extended by an area that confine with the civitas of Collipo (Leiria), Scallabis (Buenos Aires) and Olisipo (Lisbon). It was an open city, without defense capability, which has led to its abandonment under conturbase times that marked the decline of the Roman Empire. Were some of the concerns of a defensive, combined with possible changes of local geography (with the retreat of the waters of Lake) that have motivated the "resettlement" of the village where today is the town of Obidos. If so, and given the high degree of destruction of buildings, in time, is to admit that some of the existing town buildings, to integrate the original materials of ancient Roman city.
It is true that for the installation and success of Eburobrittium decisively contributed to the closeness of the lagoon waters of Óbidos - we think, had time, and arrive near the site - and areas of forest allowing supply the population with food and soils rich in minerals, the sulphurous water for bathing and drinking water. It was, in short, a major city, in the scale of cities of the Roman Empire. Proof of this is his area and significant overall size of the forum and baths.
The work of excavation, conducted in several campaigns conducted annually since 1994, under the direction of archaeologist Beauty Moreira, resulted in a field of study with about six thousand square meters, which were identified, part of the forum, the baths and more 10 Roman structures, and 3 other structures medieval / modern, for a later human occupation of the site.
The Forum, the first building to be identified, performed in the Roman experience, a triple function, including a commercial district (tabernae), an administrative area (Basilica) and a religious area (temple). Currently there are 11 discovered the tabernae and 2 sets of shoes belonging to a basilica and a porch.
To the west is a small range corresponding to a staircase and a room partially divided, probably a tabularium and / or aerarium. The basilica, two legs and open to the courtyard, would be situated south of the set. Regarding the temple is, admittedly, under the current route of IP6.
The dimensions of the Forum are of 43.20 m wide by 64.80 m long, which suggests that have been built following the two-thirds rule, defined by Vitruvius.
The spa building, only excavated the area is hot (lacónico, Room of the baths, rest room), a praefurnium and a corridor of service. The lacónico has a circular pool with 3.4 meters in diameter, presenting two steps, with 30 cm wide.
The excavations of the site were financed, in the first two years, through the IPPAR, after which the charge is now made by the Board of Óbidos and the National Association of Pharmacy, which has also acquired the fifth where the archaeological station.
The site has allowed collect an interesting exhibit integrated into a small permanent exhibition. Among the pieces found are: some pieces of pottery, in particular, fragments of rocks fine italics and Hispanic ceramics and thick with marks of pottery and / or the owners of orders. The rocks fine are of great refinement in ornamentation, with decorations clearly visible to human figures, as of biogas and quadrigas, and are perfectly varnished. Also significant are the pieces of glass and metal. In this latter material were found nails, fíbulas and other decorations. The ceramic and metal belong to a period between the end of the century BC to AD V and glass from the first century AD Meanwhile, following the agreement with the Office of the streets of Portugal (EPO), is in preparation for construction of a diversion of the A8 (node of Arnoia) that will continue with the work of excavating the remainder of the forum and the complex building spas, partially covered by the motorway.
As regards the future use of more tourism this important piece of our heritage, is being developed an overall project consists of a museum of archaeology and a center of archaeological interpretation. There is not yet set a date for when it may be possible to the local public to visit. It is true that the study of this site is of extraordinary importance for the understanding of economic developments, social and cultural development of the region during the permanence of the Empire of Rome in the peninsula, and also understand the stand of the Roman era along that track in the Portuguese coast.
In the place can open the gate and enter, to visit the ruins.