Skip to content

Santa Eulália de Tenões Multi-cache

This cache has been archived.

plntrplntr: A cache estava de facto em mau estado e até caracois tinha :)!

Prontinha a substituir, já com novo contentor! Mas verificando mais em detalhe, deu para observar que no seu interior foi colocado lixo por "geocachers" e interpretando isso como uma falta de respeito pela atividade, esta vai para arquivo.

Fica o espaço livre para quem quiser.

Obrigado por todas as visitas nestes quase 4 anos de vida desta cache que deu a conhecer tão interessante patrimóino de Braga.

Um bem-haja!

More
Hidden : 7/2/2008
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:



Santa Eulália de Tenões

A igreja de Santa Eulália de Tenões (ou Telões, como também aparece na documentação medieval) é um dos mais adulterados templos tardo-românicos nacionais. A sua configuração geral aponta para que a construção se tenha dado já depois do momento de maior fulgor desta freguesia - o século XIII (altura em que este território era perfeitamente autónomo da vizinha Braga) -, como o prova a modéstia do produto final, denunciando já as formas góticas do século XIV nortenho.
Tenões é, assim, uma daquelas freguesias medievais amplamente documentadas, que reforçou o estatuto do Entre-Douro-e-Minho como a mais densamente povoada região dos primeiros tempos do reino português. A primeira referência documental conhecida data ainda da primeira metade do século XI (1043) e as alusões posteriores, até às Inquirições de 1220, não deixam dúvidas sobre a importância da freguesia no contexto regional, em que a proximidade de Braga certamente funcionou como um claro factor de desenvolvimento.
A origem da igreja de Santa Eulália deve buscar-se nesse passado undecentista, altura em que a condessa Ilduara Mendes aqui detinha uma uilla, ao que tudo indica bastante grande. No entanto, o culto a Santa Eulália é dos mais antigos na península e um dos que mais vincadamente se relaciona com a liturgia hispânica, pelo que é de prever que tenha existido um templo anterior, mesmo, ao século XI.
A pequena igreja que, na actualidade, subsiste, nada tem que ver com os tempos condais. Pelo contrário, a sua datação reflecte um período de transição artística entre o Românico e o Gótico, com especial impacto nas zonas rurais e de mais fracos recursos. Por todo o país Norte e Interior, nesses séculos XIII e XIV, proliferou a edificação de igrejas modestas, de planta esquemática com dois espaços (nave e capela-mor), destituídas de rasgos arquitectónicos e decorativos, e só remotamente catalogadas como "românicas" pelo seu aspecto rude e atarracado.
A igreja de Tenões integra-se nesta corrente e corresponde já a um período de viragem na história da própria freguesia que, depois de um relativo apogeu, começou a gravitar fatalmente na órbita de Braga e da sua Sé. A planta é simples, compondo-se da justaposição da nave rectangular com a capela-mor, esta igualmente rectangular, mas mais baixa e de menor largura que a nave. O portal principal reforça esta simplicidade. De arco já quebrado, com uma única arquivolta, é sobrepujado por um friso decorado interiormente por bolas - claro elemento gótico que marca alguma da mais importante decoração nortenha realizada em granito, como encontramos nos conventos mendicantes do Porto e de Guimarães, entre outras obras - e não possui colunas ou capitéis. O tímpano é também bastante modesto, ostentando, ao centro, uma cruz de sagração, longínquo eco das cruzes vazadas que tão bem caracterizam o Românico de irradiação bracarense dos séculos XII e XIII.
Algumas campanhas reformuladoras passaram por este templo, mas nenhuma delas foi dotada de recursos económicos e estéticos suficientes para alterar a feição geral exterior da construção. Na época moderna, provavelmente no século XVIII, acrescentou-se a sacristia e reformulou-se o arco triunfal, certamente para "abrir" o diminuto espaço interior do templo. Na mesma época, alteraram-se outros aspectos, como a fachada principal, que recebeu dois fogaréus nas extremidades da empena. Décadas depois, já sob o signo do neo-gótico oitocentista, realizou-se um novo retábulo-mor e diversos elementos de mobiliário litúrgico, que são ainda os principais conjuntos do interior.
Os últimos anos foram particularmente atribulados, em matéria de obras. Em 2002, a Comissão Fabriqueira da igreja patrocinou um discutido restauro, que levou à substituição do pavimento e ao enchimento com cimento, entre outros trabalhos, campanha que mereceu o embargo por parte do IPPAR.


Cache: é um simples contentor plástico, dentro dum saco preto. O seu conteúdo é uma Stashnote em Português/Inglês, um Logbook  e um lápis (não retirar).
Para encontrar a cache deve verificar a data (D) de construção do Cruzeiro (nas coordenadas iniciais). Depois faça estes cálculos simples:

[
To find the cache, you must check the date (D) of the construction of the Cross (at the original coordinates).]

N 41º 33.(
D- 1390)

W 8º 23.148



Por favor voltem a colocá-la no mesmo local, bem escondida como estava. Têm que ter algum cuidado com os muggles. Esperemos que disfrutem do pequeno passeio num ambiente relativamente rural.

Tirem fotos do local e publiquem. Obrigado pela vossa visita.

Additional Hints (Decrypt)

Ol gur sybbe, va gur fgerrg fvqr

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)