Edifício beneditino desde a sua fundação no séc. XI, até 1425,
altura em que passaria para a Congregação dos Cónegos Seculares de
S. João Baptista, a Igreja e o Convento de Vilar de Frades foram
sofrendo alterações ao longo dos tempos que lhe deram o aspecto que
hoje apresenta.
Actualmente, continuam ali a decorrer obras de recuperação e
restauro que injustificada e excessivamente se têm vindo a
prolongar. O atraso verificado na reabilitação de elementos
decorativos e de restauro, nas intervenções “no telhado da nave
central e no interior da igreja”, na Torre e escadas de acesso”, no
“claustro e ala remanescente do convento” ou os tardios “arranjos
exteriores no adro da igreja” têm contribuído para a perda
progressiva de elementos importantes do edifício. O projecto de
recuperação do Mosteiro de Vilar de Frades é co-financiado pelo
FEDER e pela União Europeia, no âmbito do programa Operacional de
Cultura, do Ministério da Cultura e Instituto Português do
Património Arquitectónico, mas, ainda assim, as obras seguem a
passo de caracol. O valor orçado, apesar de se situar acima dos
quatro milhões de euros (mais de três milhões de comparticipação
comunitária), parece, contudo, insuficiente para a envergadura da
obra
De excelente arquitectura, no interior da igreja podem encontrar-se
exemplares únicos em talha dourada, azulejaria ou estuque. O
retrato mais exaustivo que conhecemos sobre as origens do Convento
e a sua história até aos nossos dias é da autoria de Joaquim Alves
Vinhas, e está publicada na sua obra “A Igreja e o Convento de
Vilar de Frades – das origens da Congregação dos Cónegos Seculares
de S. João Evangelista (Lóios) à extinção do Convento. 1425-1834”.
O projecto de investigação, iniciado “no Outono de 1992, durante o
primeiro curso de mestrado em História e Arte, na Faculdade de
Letras da Universidade do Porto” pretendia e contribuiu “para um
melhor conhecimento da dimensão arquitectónica e artística da
igreja e do antigo convento de Vilar de Frades. A primeira casa-mãe
da Congregação dos Cónegos Seculares de S. João Evangelista-Lóios”
que “não se cansaram de proclamar a casa de Vilar de Frades como
uma das mais célebres e famosas, quer da região de
Entre-Douro-e-Minho quer de Portugal, realçando as monumentalidade
arquitectónica e artística da igreja, mas também a beleza natural
do sítio especial onde os primeiros padres lóios (sobre as ruínas
da memória dos antigos frades bentos) exprimiram o seu desejo de
independência frente aos arcebispos de Braga, a sua sede de
grandeza e glória, o seu destino de religiosos famosos, enfim a
essência ideológica dos cónegos seculares
evangelistas”
A mais antiga referência sobre as origens do mosteiro beneditino de
Vilar de Frades remonta a 1059, altura em que foi divulgada uma
carta do beneditino frei Drumário que, “segundo frei Leão de S.
Tomás, teria sido escrita em 7 de Outubro de 571, missiva que
dataria a fundação do mosteiro de S. Bento, por S. Martinho de
Dume, em 566”.
A grandiosidade do monumento e os estudos de que tem sido alvo não
evitaram, porém, que, ao longo dos anos, a degradação e o
desaparecimento de elementos importantes da sua decoração –
nomeadamente de talha dourada – sofressem danos
irreparáveis.
(Texto retirado de Jornal Barcelos Popular)
A Cache
A cache é uma micro apenas com log-book, devem levar com que
escrever. Não se encontra no convento mas nas suas cercanias, por
motivos óbvios, é que o local é muito frequentado durante todo
o dia, graças ao facto de fazer parte do Hospital Psiquiátrico de
S. João de Deus.
A cache é naturalmente demasiado pequena para o que pretende
mostrar, o mosteiro é um tesouro que tem estado muito
escondido.
Se lá forem não deixem de entrar na igreja: é
memorável!
Para encontrarem a cache terão que achar os seguintes
valores:
A - Número de bancos de pedra na entrada do convento (sublinho - na
entrada);
B - Número de Varandas na fachada do Convento;
C - Núnmero de Colunas no Fontenário do Jardim fronteiro ao
convento;
D - Número de animais em cada uma das colunas em que assenta o
varandim na fachada da Igreja;
E - Mês do ano da inauguração da estátua de S. João de
Deus;
F - Sinos visiveis na Torre da Igreja.
Coordenadas Finais
N - 41º 32. ABC
W - 08ª 33. DEF
Sejam cuidadosos o GZ também tem é muito concorrido, deixem tudo
como encontraram.
Divirtam-se!