A freguesia:
Palmaz encontra-se escondida entre as
montanhas, a Sudeste do Município, destacando se as suas belas
paisagens naturais.
Nos finais do século XI e inícios do
XII, o opulento João Gosendes e sua mulher D. Ximena Forjaz,
senhores de largos bens do Centro do País, também os tinham aqui,
uns por compra outros por herança, como a de Sisil, irmã de Ximena.
No final de 1110, o casal fez largas doações à Sé de Coimbra, com
reserva do usufruto, sendo a de 25 de Dezembro tão solene que teve
a presença do Conde D. Henrique e da raínha D. Teresa.
No documento de 1098 vem bem demarcado
Palmaz, entre Branca e Tugilde, junto ao Monte Besteiro, ao rio
Caima. Por motivo destas doações, na larga reivindicação executada
por D. Miguel Salomão, de várias propriedades que andavam alheadas,
incluiu-se no elenco “in Palmaz”. Em 1135, Egas Moniz e a esposa
Dórdia Pais trocaram com a Sé coninbricense a herdade que aqui
haviam comprado por terras equivalentes em S. Maria de
Cárquere.
Houve aqui fabrico de telha comum e de
vasilhame de ir ao fogo, tendo existido inclusive fornos junto da
igreja.
Outrora pertença do extinto Município
da Bemposta, há quem lhe atribua a designação de "Princesa do
Caima" pela importância que este rio representa para a freguesia
desde tempos remotos.
O rio Caima dá, de facto, um especial
encanto a esta terra, podendo ser visitados o Parque Turístico
Bento Carqueja; a Ermida da Senhora da Mó; as Capelas de S.
Gonçalo, de S. Luís, de S. João e da Nossa Senhora da Memória; as
quintas de Casinhoto, dos Pamplonas e de Baixo.
Descendo da Igreja, no ponto mais
estrangulado do rio Caima, encontra-se a ponte, crê-se que da época
setecentista, que une abruptos declives. Esteve-lhe encostada, na
margem direita e a montante, uma antiga fábrica de papel, ou
engenho de papel, como se dizia na altura, de fabrico
manual.
Entre outros valores arquitectónicos e
arqueológicos são de referir também a Fábrica de Papel do Caima, os
moínhos, as áreas protegidas da Mó e da Raposeira, sem esquecer o
importante e típico núcleo rural de Vilarinho de S. Luís, terra
agrícola cercada de vegetação, situado nos confins do
Município.
O local:
Parque Bento Carqueja – Uma bela zona
que ganha vida com a chegada do Verão!!
Estaciona o carro e desfruta do espaço
envolvente. Vais ouvir o barulho das rãs que por lá
existem.
A
cache
:
Trata-se de um container embrulhado num
saco preto e lá dentro entre outras coisas encontrarás a pergunta a
qual terás de anotar e posteriormente dar a resposta para poderes
alcançar a cache final – “O.Azeméis – 1 Cidade – 19
Freguesias”
Para encontrares a coordenada final
tens de recolher antes a seguinte informação:
A= Qual o ano que se encontra na placa (numa
base redonda) com o nome do parque?(ATENÇÃO: A PLACA
ESTÁ ALGURES NO PARQUE E NÃO NAS COORDENADAS INICIAIS)
N 40º 48.(2009-A)
W 008º 27.(2249-A)