Vamos a banhos [Mangualde]
Esta cache irá levá-lo à zona das Termas sulfurosas de Alcafache em Mangualde.
As Termas de Alcafache - SPA Termal - são uma tranquila e aprazível estância de tratamento, lazer e repouso, com um clima ameno e inseridas no belo cenário do vale do rio Dão. A funcionar desde 1962, o balneário das Termas Sulfurosas de Alcafache tem sofrido um constante processo de crescimento e evolução, procurando oferecer maior qualidade e conforto. Uma das novidades é a vinoterapia, através de hidromassagens, massagens, envolvimento e tratamentos de rosto com sais vínicos e outros produtos extraídos da uva, como sabonetes e champôs.
Indicações terapêuticas: afecções das vias respiratórias, afecções reumáticas e músculo-esqueléticas.
Por aqui passava uma das principais vias da Lusitânia, ligando “Emerita Augusta” (Mérida) a “Bracara Augusta” (Braga) sendo a ponte de Alcafache disso uma prova, com os seus alicerces de origem romana. Esta via seguia para Espinho, e atravessava algures o Rio Mondego.
As Termas de Alcafache situam-se na freguesia com o mesmo nome na margem esquerda do Rio Dão, no concelho de Mangualde, distrito de Viseu. O povoamento do território que corresponde à actual freguesia é muito remoto, como o atesta a toponímia local, representativa nos casos de “Pedra Alta” (alusão arqueológica), “Banhos” e “Termas”, que nos transportam para as nascentes de águas minerais existentes na freguesia e que teriam sido utilizadas pelos romanos, os quais ocuparam a região de Zurara. As suas marcas tornam-se evidentes na “Ponte Romana”, que liga o Concelho de Mangualde ao de Viseu. O topónimo de “Alcafache”, é de origem árabe e aparece no século XIII sob a forma de Carafáchi e Alcaafáchi. Nas Inquirições de 1258, está patente o foro da cavalaria da terra de Zurara, sendo citada uma cavalaria sob o título de Caafáchi. Alcafache, do século XV para o XVI era um concelho da Ordem de Malta tendo sido concedido foral em Lisboa a 6 de Maio de 1514 por D. Manuel I. Concelho esse que terá sido extinto no século XVIII aparecendo nessa altura como freguesia do concelho de Zurara. Viria a integrar, mais tarde, o concelho de Mangualde, a que hoje pertence, logo que este se formou.
Da nascente termal brotam águas a uma temperatura de cerca de 50º vindas de profundidades que variam entre os 75 e os 150 metros. Existe uma fonte pública (foto acima) de onde brota água bebível bem quentinha.
Textos retirados do site das Termas de Alcafache e da página da Junta de Freguesia local, e recompilados.
Mais informações no site da Câmara Municipal de Mangualde.
A cache leva-o a visitar este belíssimo lugar, com amplos espaços para passear em família e quem sabe a passar uma tarde solarenga de Verão a banhar-se nas águas do Rio Dão. Depois de saborear este local com calma dirija-se ao local indicado pelo GPS. Terá de fazer uma pequena caminhada (de cerca de 300 metros para cada lado) sempre ao longo do rio. Vá olhando para as árvores e vegetação em redor, pode ser que veja algum esquilo, como foi o nosso caso.
No Inverno devem ter cuidado com o caudal do rio e não arriscar, apesar da cache estar num sítio não afectado o mesmo pode não acontecer com o caminho até lá.
A densa vegetação no "ponto zero" também pode dificultar um pouco, ainda assim o meu GPS dava uma precisão de 5 metros e não é nenhum "Formula 1". Não sendo um spoiler, estejam atentos à foto em cima da direita. Cuidado especial com tempo húmido/molhado para não escorregar, depois verão porquê!
Se quiser e tiver tempo, depois de fazer a cache continue pelo caminho até mais abaixo e encontra um local espantoso onde o rio se divide e alarga por entre alguns açudes, pedregulhos e muitos amieiros.
Esta é uma cache temática, onde só devem ser colocados pequenos bonecos (como por exemplo aqueles bonecos dos "Kinder Surpresa").
(Conteúdo original: Super Mário, Robot Rodinhas, Jogador de Futebol, Dinossáurios (2), Homem das cavernas, Boneca "The incredibles", Boneca ao espelho)
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