Skip to content

Egas Moniz Traditional Geocache

Hidden : 9/14/2007
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:

Esta cache levá-lo-á por entre a história e a lenda da formação de Portugal

PT:Egas Moniz

Egas Moniz apresentando-se ao rei de Leão com a sua família - Painel de Azulejo na Estação de S. Bento (Porto)

“Egas Moniz, dito «o Aio» (1080-1146) foi um rico-homem portucalense, da linhagem dos Riba Douro (uma das cinco grandes famílias do Entre-Douro-e-Minho condal do século XII, a quem Henrique de Borgonha, conde de Portucale confiou a educação do filho, Afonso Henriques, tarefa essa que lhe deu o cognome pelo qual é conhecido.”(1)

“Figura de mérito nacional, pelo heroísmo das suas acções em prol da causa nacional. À sua nobilíssima família se devem várias doações, a fundação e dotação de várias paróquias e um dos mais emblemáticos monumentos do concelho - o Mosteiro de Paço de Sousa.” (2)

“Por esta altura Portucale era nominalmente dependente de Leão e Castela, então regidos pela rainha D. Urraca. Por morte desta em 1127, sucede-lhe no trono Afonso VII, o qual adopta o título de imperador de toda a Hispânia, procurando a vassalagem dos demais reinos, incluindo entre eles também o Condado Portucalense, que há muito demonstrava tendências autonomistas. Em 1128, Afonso Henriques, então com vinte anos, foi feito chefe dos barões que temiam a influência galega sobre Portucale e, forçado a batalhar contra as forças de sua mãe, Teresa de Leão, vence-as nos campos de São Mamede e assume a liderança política do condado.

Pouco depois, Afonso VII vai por cerco a Guimarães, então sede política do condado, e exige um juramento de vassalagem a seu primo Afonso Henriques; Egas Moniz dirigiu-se ao imperador, comunicando-lhe que o primo aceitava a submissão.

Contudo, depois de deslocar a sua capital para Coimbra (1131), Afonso Henriques sente-se com força para destruir os laços que o ligavam a Afonso VII; faz-lhe guerra e invade a Galiza, travando-se a batalha de Cerneja (1137), da qual saem vitoriosos os portucalenses.

Como Afonso Henriques não cumpriu o acordado por seu aio, Egas Moniz, segundo reza a lenda, ao saber do sucedido, deslocou-se a Toledo, a capital imperial, descalço e com um baraço ao pescoço.” (1) “Vestidos de condenados, Egas Moniz apresentou-se com toda a sua família na côrte de D. Afonso VII, em Castela, pondo nas mãos do rei as suas vidas como penhor da promessa quebrada. O rei castelhano, diante da coragem e humildade de Egas Moniz, decidiu perdoar-lhe e presenteou-o com favores. Este acto heróico impressionou também D. Afonso Henriques, que concedeu ao seu velho aio extensos domínios. Pensa-se que esta terá sido uma estratégia inteligente por parte de Egas Moniz para que o primeiro rei de Portugal pudesse ganhar tempo. Ao entregar-se, Egas Moniz ressalvava a sua honra e também a de Afonso Henriques, assegurando através da sua astúcia a futura independência de Portugal. (2)

Túmulo de Egas Moniz com gravuras esculpidas retratando a sua coragem perante o Rei de castela.

“Julga-se que terá vindo, já no fim da vida, morar para o mosteiro de Paço de Sousa, nos paços que há mandou construir para esse efeito. Faleceu a 3 de Agosto de 1146, tendo deixado em testamento vários bens ao referido mosteiro, onde estão depositadas as suas cinzas, constituindo o seu túmulo um importante "documento" histórico que retrata a sua ida a Toledo para honrar a palavra dada a Afonso VII.”(3)

Mosteiro de Paço de Sousa

Mosteiro de Paço de Sousa

“Fica situado em Paço de Sousa, no concelho de Penafiel, Distrito do Porto, Portugal.

Criado no século X, por Trutesindo Galindes, serviu de refúgio ao abade Radulfo, aquando das invasões de Almançor (994). Era uma comunidade beneditina.

Reconstruído em meados do século XIII, o templo resistiu até aos nossos dias, tornando-se monumento nacional (português). É célebre a sua igreja românica, com bela rosácea na sua harmoniosa fachada. A sua traça teve influência sobre toda a região de Penafiel, podendo dizer-se que este templo se enquadra no estilo doutros monumentos românicos, como os de Roriz, Gândara, Travanca e Pombeiro.

De ajustadas proporções e com belos capitéis, conserva graça e harmonia. Os danos e as alterações que sofreu no decurso dos séculos, bem como os estragos causados pelo incêndio que, em 1927, devorou os seus tectos de madeira, representam perdas irreparáveis. Mas, ainda assim, restaurado há largos anos, este monumento constitui uma preciosidade da arquitectura românica, com profundo interesse para a História da Arte.

Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, o convento foi vendido em hasta pública, mas a igreja manteve-se aberta ao público.(4)

Por favor, deixem a cache o mais possível como encontraram e não publiquem fotografias ou comentários que possam revelar a localização da cache.

EN:Egas Moniz

Egas Moniz, said “the Aio” (1080-1146) was a portucalense rich-man, of the ancestry of the Riba Douro (one of the five great families of the one Between-Douro-and-Minho condal of century XI, to who Henrique de Borgonha, conde of Portucale trusted the education of the son, Afonso Henriques, task this that gave to it to the alias for which is known. ” (1) “National Figure of merit, for heroísmo of its shares in favor of the national cause.

To its nobilíssima family if must some donations, the foundation and endowment of some parishes and the one of most emblematic monuments of the village - Monastery of Paço de Sousa.” (2)

“That time Portucale was nominally dependant of Lion and Castile, then prevailed for queen D. Urraca. When she died, in 1127, succeeded she in the throne Alfonso VII, which assumed the heading of emperor of all the Hispânia, looking for the vassalage of the kingdoms, including, between them, also the Portucalense County, which had, very soon, demonstrated autonomous trends. In 1128, Afonso Henriques, then with twenty years, was made head of the barons who feared the Galician influence on Portucale and, forced to battle against the forces of its mother, Teresa de Leão, he wins them in the fields of Saint Mamede and assumes the leadership politics of the county.

Shortly afterwards, Alfonso VII goes for wall the Guimarães, then headquarters politics of the county, and demands a vassalage oath its cousin Afonso Henriques; Egas Moniz directed it the emperor, communicating to it that the cousin accepted the submission.

However, after dislocating its capital for Coimbra (1131), Afonso Henriques feels itself with force to destroy the bows that bound Afonso VII; he makes war to it and he invades the Galiza, stopping itself it battle of Cerneja (1137), which the portucalenses leave victorious people.

So Afonso Henriques he did not fulfill the waked up one for its aio, Egas Moniz, as it prays the legend, when knowing what it had occurred, dislocated himself to Toledo, the imperial bare-footed capital and with one rope around the neck.” (1) “Dresses of the convict, Egas Moniz presented with all its family in castle of D. Alfonso VII, in Castile, putting at the hands of the king its lives as a pledge of the broken promise. The Castilian king, ahead of the courage and humility of Egas Moniz, decided to pardon him and had gifted him with favours. This heroic act also impressed D. Afonso Henriques, who granted to its old aio extensive lands. One thinks that this will have been an intelligent strategy on the part of Egas Moniz so that the first king of Portugal could gain time. (2)

“It is judged that it will have come, no longer end of the life, to live for the monastery of Paço de Sousa, for that have ordered to construct for this effect. He died on 3 of August of 1146, having left in will some goods to the related monastery, where its leached ashes are deposited, constituting its tomb important "document" description that portraits its gone to Toledo to honour the given word to Alfonso VII.” (3)

Monastery of Paço de Sousa

“He is situated in Paço de Sousa, in concelho of Penafiel, District of the Port, Portugal.

Created in century X, for Trutesindo Galindes, it served of shelter Abbot Radulfo, at the time of the invasions of Almançor (994). It was a Benedictine community.

Reconstructed in middle of century XIII, the temple resisted until our days, becoming national monument (Portuguese). It is celebrates its Romanic church, with beautiful rosette in its harmonious façade. Its traces had influence on all the region of Penafiel, being able to say itself that this temple if fit in the style of other Romanic monuments, as they are Roriz, Gândara, Travanca and Pombeiro.

(1)

(2)

(3)

(4)

Additional Hints (Decrypt)

É pyneb dhr cbqrz cebphene ab genqvpvbany zheb

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)