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AsSeteColinas #2 - Sto. André Traditional Geocache

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Bitaro: Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
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O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

Obrigado pela colaboração
Bitaro
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Linhas Orientação|Políticas Regionais - Portugal

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Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
1 out of 5

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Geocache Description:



LISBOA

Digo:
"Lisboa"
Quando atravesso - vinda do sul - o rio
E a cidade a que chego abre-se como se do meu nome nascesse
Abre-se e ergue-se em sua extensão nocturna
Em seu longo luzir de azul e rio
Em seu corpo amontoado de colinas -
Vejo-a melhor porque a digo
Tudo se mostra melhor porque digo
Tudo mostra melhor o seu estar e a sua carência
Porque digo
Lisboa com seu nome de ser e de não-ser
Com seus meandros de espanto insónia e lata
E seu secreto rebrilhar de coisa de teatro
Seu conivente sorrir de intriga e máscara
Enquanto o largo mar a Ocidente se dilata
Lisboa oscilando como uma grande barca
Lisboa cruelmente construída ao longo da sua própria ausência
Digo o nome da cidade
- Digo para ver


Miradouro da Graça ou Miradouro de Sophia de Mello Breyner Andresen - Lisboa

Foi inaugurado no miradouro da Graça um busto de Sophia de Mello Breyner.
Uma justíssima homenagem num local que tem muito a ver com Sophia e com o seu modo de amar a cidade. Com o rio Tejo ao fundo e o casario a desdobrar-se desde o castelo, o miradouro é um ponto de inspiradora visão.
O poema que se junta ao monumento é tão luminoso como a cidade que nomeia.


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Listing Original:

Via estar todo o Céu determinado
De fazer de Lisboa nova Roma
Não o podendo estorvar que destinado
Está de outro poder que tudo doma.
Lusíadas, VI, 7

"Teima a tradição, entre mítica e profética, correndo nas várias mentes e vozes alfacinhas, serem as sete colinas os sete selos do Apocalipse, os sete portais da Jerusalém Celeste. Talvez, por isso, ainda hoje se mantenham erguidos os sete principais templos cristãos da cidade, um no topo de cada monte, com outros tantos adjacentes em volta."

A refêrencia às 7 colinas de Lisboa equiparadas às 7 colinas de Roma, de Jerusalém ou Constantinopola, de maneira a destacar o seu contexto sagrado e primordial, nasceu entre os autores dos séc. XVI e XVII que não lhe regatearam elogios. Desses destacam-se Damião de Góis, Luís Marinho de Azevedo e Frei Nicolau de Oliveira, não esquecendo o Padre António Carvalho da Costa.

Mas é Frei Nicolau de Oliveira quem primeiro define e descreve as 7 colinas de Lisboa às quais apelida, prosaicamente de "Montes". Diz ele:

1. "O primeiro monte, começando do Oriente, é o de S. Vicente de Fora." 2. "À esquerda deste monte, em relação ao Ocidente, vai-se levantando outro monte (que sobe do mesmo sítio em que o outro termina), até ao postigo de de Santo André; e rodando o pé do Castelo pela parte do Oriente vem a terminar junto ao chafariz de El-Rei (Santo André)." 3. "O terceiro monte é o mais alto de todos; tem no cimo um fortíssimo Castelo, que parece tê-lo cortado com um escopro." 4. "Entre este monte e o de S. Roque, seu oposto, fica quase em traângulo um outro, alto, que se chama de Santa Ana." 5. "O quinto monte em que está situada a cidade é o de S. Roque, oposto ao Castelo pela parte Ocidental, ainda não tão alto." 6. "A Ocidente, na parte direita, onde acaba este monte, começa a erguer-se o sexto monte; chamam-lhe das Chagas, por causa de uma igreja que nele edificaram os marinheiros da rota da Índia, em louvor das Chagas." 7. "À direita, para o Ocidente, (fica) o monte de Santa Catarina do Monte do Sinai, que é o sétimo."

Vieira da Silva atribuiu imprecisões à definição das 7 Colinas por Frei Nicolau. Só que ignorou ou descuidou que o citado compusera uma geografia sagrada da cidade e não como ela é rigorosamente em sua topografia.

The reference to the seven hills of Lisbon, comparing it to Rome, Jerusalem or Constantinople, began in the 16th and 17th century. Its was done by several authors like Damião de Gois, Luís Marinho de Azevedo and Padre António Carvalho da Costa.

The first reference was made by Frei Nicolau de Oliveira. He talks about the hills from orient to Occident: 

1. S. Vicente (outside the walls) 
2. Santo André
3. the hill were the Castle is located
4. Santa Ana almost forming a perfect triangle with the Castle and the S. Roque hill
5. São Roque in front of the Castle
6. Chagas
7. Santa Catarina of Alexandria (Sinai)

This list presents some topographic errors, due to it's objective being a sacred one. A curiosity is that the final two hills, Chagas and Sta Catarina, where only one before the one earthquake (in 1597). 

Of couse the city of Lisbon lies on more than the seven hills, and there are several list of the hills of the historical city. The one presented is the more comum one.

 

Convento e Mosteiro de Nossa Senhora da Graça

Da ordem de Santo Agostinho, a Igreja da Graça situa-se no antigo local conhecido por Almofala, onde D. Afonso Henriques acampou com as suas tropas, durante o cerco a Lisboa em 1147. O conjunto  constituído pelo convento e pela Igreja remonta ao início da nacionalidade, ganhando maior importância no século XVI. Com o terramoto de 1755, grande parte da igreja ruiu, sobretudo a fachada, as abóbadas da capela-mor e do cruzeiro. Na reconstrução, optou-se por um interior sóbrio, cujas capelas, de talha dourada, imprimem uma linguagem ainda rocaille de finais do século XVIII. A torre sineira é obra de Manuel da Costa Negreiros e data de 1738.

A Sacristia abre (num átrio decorado com decoração azulejar dos séculos XVI, XVII e XVIII, de que se destacam os painéis com temática de "grotesco") com a notável portada barroca do tempo de D. Pedro II, atribuída a um dos arquitectos régios do tempo (Luís Nunes Tinoco ou João Antunes), com seus finos colunelos berniniescos em mármore rosa e frontão interrompido onde duas figuras de anjos sustentam o escudo de armas de D. Mendo de Fóios, secretário de Estado desse monarca, que dirigiu as obras. O espaço barroco da Sacristia alberga dois monumentais espaldares de mármore (num deles, o túmulo de Mendo de Fóios, com busto de fino lavor), o tecto alegórico por Pedro Alexandrino de Carvalho, ricos arcazes e azulejos rococó de temário mariano e algumas telas barrocas joaninas.


Built in 1890 on the site of an earlier palace, Graça's church and monastery was built here in 1271 by the Augustinians, who until then had had their seat on the neighboring hill to the north.

The monastery, which was once the wealthiest in Lisbon and in which up to 1,500 people could be accommodated, serves today as barracks, therefore only the interior of the church can be viewed.

The whole complex was rebuilt after the earthquake in the 18th C. and after that restoration work was carried out several times, the last in 1905. The exposed position of the church is immediately striking. It stands on the summit of the Graça hill and is visible from afar. The church forecourt is one of the city's loveliest vantage points. The Baroque facade, with the detached bell tower, gives a really dilapidated impression.

The one aisled interior covers an area of 60 by 30m/197 by 98ft and appears dark, despite the white and pink marble used and the stucco ceiling painted in the same colors. The walls are interrupted by four solid and powerful looking side chapels which greatly contribute to the overall impression of the interior


Cronologia

1147 - construção de um convento no Monte de São Gens;
1271 - inicia-se a construção do convento, com instalações para 50 monges, no sítio de Almofala, doado pela Câmara; obras patrocinadas por D. Afonso III;
1243 - D. Susana doou aos eremitas um monte para a construção do novo convento, o que se verificou; o local revelou-se impróprio, decidindo-se nova mudança;
1291 - os Ermitas de Santo Agostinho vêm para o então chamado Convento de Santo Agostinho para onde se transporta perpetuamente a Cabeça da Ordem Provincial;
1305, 3 Março - por disposição do oitavo Geral da Ordem dos Agostinianos, Frei Francisco do Monte Rubiano, e em cumprimento de voto por ele feito em Roma, o convento de Santo Agostinho de Lisboa é consagrado a Nossa Senhora da Graça;
1362, 14 Agosto - segundo a lenda, a Imagem de Nossa Senhora da Graça teria aparecido em Cascais, no dia da vigília da Assunção de Nossa Senhora, presa na rede de pescadores que, cumprindo a indicação de um recém nascido que milagrosamente falara, a teriam vindo entregar ao convento da Graça no dia seguinte;
1375 - construção da muralha fernandina, que envolveu o convento, excepto a S.;
1385, 14 Agosto - segundo a lenda, a imagem de Nossa Senhora da Graça teria anunciado a vitória dos exércitos de D. João I na Batalha de Aljubarrota a quem orava diante do seu altar, tendo por isso o Cabido Eclesiástico e o Senado da Câmara feito voto de vir todos os anos, em procissão, à Igreja, costume apenas interrompido entre 1580 e 1640;
1472, 1 Junho - instituem capela no convento, Rui Gomes de Alvarenga chanceler-mor do conselho dos reis D. Duarte e D. Afonso V, e sua mulher D. Melícia de Melo, pais de Lopo Soares de Albergaria, vice-rei da Índia;
1506, 24 Março - testamento de Afonso de Albuquerque, instituindo capela na igreja do convento da Graça, onde se encontravam sepultados o seu pai e o seu bisavô;
1834 - extinção das ordens religiosas; a igreja, a sacristia e a casa do capítulo são entregues à Irmandade do Senhor dos Passos e o Regimento de Infantaria 10 é instalado em parte da antiga zona conventual;
1835 - a igreja fica paroquial das freguesias de Santo André e Santa Marinha, transitando daquelas muitas imagens, incluindo a da Senhora da Vida; adaptação da antiga capela de São Fulgêncio a baptistério; 
1836 / 1837 - demolição do Passo da Procissão localizado no Largo de São Roque;
1839 - demolição do Passo da Procissão do Rossio, por ordem da Câmara Municipal;
1841 / 1843 - construção de um novo Passo da Procissão no Rossio, pela Câmara Municipal;
1842 - construção das duas torres ameadas da fachada E. da antiga zona conventual; a casa dos Almadas deixa de responsabilizar-se pela administração da capela e jazigo de Lopo Soares, que mantinha desde o tempo de seu neto, D. Antão Soares de Almada;
1843, Agosto - destruição da Capela do Senhor dos Passos no claustro, por ordem do Coronel Anselmo de Noronha Torresão;
séc. 19, meados - instalação do Regimento de Infantaria 5 na zona conventual;
1896 - obras na Igreja; transferência da imagem do Senhor dos Passos para a Sacristia antiga, que se encontrava a servir de igreja;
1899 - são interrompidas as obras da igreja; séc. 19, finais - a antiga Casa do Capítulo fica na posse do quartel;
1900, Outubro - demolições na antiga zona conventual põem a descoberto o túmulo dos Gomides, oculto sob um arco do claustro grande, no local correspondente à antiga casa do capítulo, onde jazia Gonçalo Lourenço, bisavô de Afonso de Albuquerque; deslocação da arca tumular dos Gomides para o baptistério;
1941, 15 de Fevereiro - temporal provoca grandes estragos na igreja;
1955 - duas companhias do exército estão instaladas no claustro grande, cuja arcada se encontra entaipada;
1956 - derrocada de algumas pedras da torre sineira;
1969, Fevereiro - sismo causa danos na igreja;
1961 - Comissão de Lisboa das Festas do 6º Centenário de São Gonçalo de Lagos, solicita a autorização da Junta Nacional de Educação para colocação de uma lápide de glorificação a São Gonçalo, na fachada da igreja;
1973 - O claustro grande, o refeitório e a portaria do antigo convento estão afectos ao Exército;
1974 - é retirado e desaparece um dos painéis de azulejo do refeitório;
1984- construção dos anexos na ala O. das dependências conventuais.

 

Additional Hints (Decrypt)

[PT:] Ab úygvzb, n ire Yvfobn, qb ynqb qvervgb. Frwnz qvfpergbf, aãb rfgá cbe onvkb. [UK:] Ba gur ynfg bar, snpvat Yvfoba, ba gur evtug fvqr. Or qvfperrg, vg'f abg haqre.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)