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Gaitinhas de Ponta [Ponte 25 de Abril] Multi-cache

This cache has been archived.

Blue_Trekkers: Esta cache foi fruto do seu tempo e entretanto a piada já se perdeu...

Neste momento não temos tempo para a manter e de certeza que há muitos candidatos a colocar uma cache junto ao pilar "selvagem" da Ponte, com direito a waypoints para lá chegar e tudo mais, portanto força.

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Hidden : 5/18/2007
Difficulty:
4 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   not chosen (not chosen)

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Geocache Description:




[PT] Esta cache é a nossa homenagem a todas as caches de "gaitinhas". Constitui uma excelente actividade para fazer em família no famoso trânsito de hora de ponta da Ponte 25 de Abril
[ENG] This cache is our homage to all the "blowthingies" caches. It is a great activity to do with the family during the famous rush hour traffic.

Por favor não publique fotos ou logs que revelem a localização final da cache / Please don't publish photos or logs that reveal the final cache location


[PT]

gaita
-------
do Turc. gajda, cornamusa
s. f., instrumento de sopro que é, na sua forma mais simples um canudo com buracos;
instrumento para crianças tocarem;
pífaro;
esc., gír., reprovação em exame;
pop., chifre;
- de foles: instrumento formado por um saco de couro cheio de ar e dois tubos; cornamusa; o m. q. gaita galega;
- -de-beiços: instrumento de sopro;
- de capador: instrumento composto de uma fileira de pequenos canudos de diferentes dimensões;
- galega:vd. gaita de foles;
ir-se à -: malograr-se;
saber como -s ou saber que nem -s: ser delicioso, saboroso (comida).

gaitinhas
---------
do Geo. gaitinhas, coisinhas para contar
s. f., objectos (dúbios) que têm se ser contados (aos milhares);
termo primeiramente utilizado por 2 Cotas e popularizado por Prodrive depois de visita à Quinta das Campainhas;


Um pouco de História

A primeira ideia sobre a construção de uma ponte que viesse a ligar a cidade de Lisboa à margem esquerda do Rio Tejo remonta ao ano de 1876.

Nessa altura, o engenheiro Miguel Pais sugere que a sua construção seja feita entre Lisboa e Montijo. Em 1888 , um engenheiro norte-americano, de nome Lye, propõe que a ponte seja construída entre a zona do Chiado, em Lisboa, e Almada.

No ano de 1889, dois engenheiros franceses, de nome Bartissol e Seyrig, sugerem a ligação rodoviária e ferroviária a partir da zona da Rocha Conde de Óbidos, do lado de Lisboa, e Almada. Logo no ano seguinte, surge uma nova proposta, feita por uma empresa alemã, que propunha a ligação entre a zona do Beato, do lado de Lisboa, e o Montijo. Esta ideia teve bastante aceitação por parte da opinião pública.

Já no século vinte, no ano de 1913, o governo português recebe uma sugestão para a construção de uma ponte, retomando a ligação entre a zona da Rocha Conde de Óbidos e Almada. Esta proposta é reatada, em 1921, pelo engenheiro espanhol Alfonso Peña Boeuf, chegando o seu projecto a ser discutido no Parlamento português. Decorria o ano de 1929, quando o engenheiro português António Belo solicita a concessão de uma via férrea a estabelecer sobre o Rio Tejo, a partir da zona do Beato, em Lisboa, e o Montijo.

Perante esta iniciativa, o ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco, acaba por nomear, no ano de 1933, uma Comissão, com o fim de analisar a proposta em causa, tendo ele próprio, apresentado, em 1934, uma proposta ao Governo, de que fazia parte, para a construção de uma ponte rodo-ferroviária sobre o Rio Tejo.

Contudo, todas estas propostas vão acabando por serem todas preteridas, em favor das obras da ponte de Vila Franca de Xira.

Só no ano de 1953 é que o Governo português cria uma Comissão com o objectivo de estudar e apresentar soluções sobre a questão do tráfego ferroviário e rodoviário entre Lisboa e a chamada margem sul do Rio Tejo.

Finalmente, em 1958, os governantes portugueses decidem-se, oficialmente, pela construção de uma ponte.

No ano seguinte, é aberto um concurso público internacional, para sejam apresentadas propostas para a sua construção. Após a apresentação de quatro propostas, o que aconteceu no ano de 1960, a obra é adjudicada à empresa norte-americana United States Steel Export Company, que, já em 1935, tinha apresentado um projecto para a sua construção.

A 5 de Novembro de 1962 iniciam-se os trabalhos de construção. Menos de quatro anos após o início destes, ou seja, passados 45 meses, a ponte sobre o Tejo é inaugurada (seis meses antes do prazo previsto), cerimónia que decorreu no dia 6 de Agosto de 1966, do lado de Almada, na presença das mais altas individualidades portuguesas, das quais se destacam o Presidente da República, Almirante Américo de Deus Rodrigues Tomás, o Presidente do Governo, António de Oliveira Salazar e o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira, passando a ser chamada, oficialmente, por Ponte Salazar.

Logo a seguir à Revolução de 25 de Abril de 1974, o seu nome é mudado para Ponte 25 de Abril.

O seu custo rondou, preço à época da sua construção, o valor de dois milhões e duzentos mil contos, o que corresponde, sem ajustes à inflação, a perto de onze milhões de euros.

Ainda que projectada para suportar, em simultâneo, tráfego ferroviário e rodoviário, nesta fase só fica preparada para a passagem de veículos rodoviários. É em 1990, que o Governo português procede à elaboração de um projecto para a instalação do tráfego ferroviário, através da montagem de um novo tabuleiro, alguns metros abaixo, do tabuleiro do trânsito rodoviário, já em funcionamento. A 30 de Julho de 1999 é inaugurada este novo tipo de travessia.

As consequências resultantes desta travessia não se fizeram esperar, desde a sua entrada em funcionamento, designadamente no que se refere à explosão urbanística que surgiu na margem esquerda do Rio Tejo, de Almada a Setúbal, estimulando, igualmente, o crescimento económico e turístico do sul de Portugal, destacando-se, neste caso, a região do Algarve.

Desde o início do seu funcionamento que a circulação rodoviária é intensa, do que resultam situações de congestionamento automóvel diárias. Esclarecedores são os números referentes ao início do ano de 2006: passam na Ponte 25 de Abril sete mil carros, nos dois sentidos, na “hora de ponta” e cento e cinquenta mil, em média, por dia, o que corresponde a mais de 300 mil utilizadores diários.

Também a circulação ferroviária é intensa, correspondendo esta à passagem de 157 comboios, diariamente, nos dois sentidos, transportando estes cerca de oitenta mil passageiros dia.

Só no ano de 2005 foram transportados 21 milhões de utentes pela via ferroviária.

A grandeza e a imponência da Ponte 25 de Abril está bem expressa no facto de, à data da sua inauguração, ser a quinta maior ponte suspensa do mundo e a maior fora dos Estados Unidos da América. Passados quarenta anos, após a sua inauguração, ocupa, agora, o 17º lugar, a nível mundial.


Alguns dados técnicos

  • 1 012,88 metros de comprimento do vão principal
  • 2 277,64 metros de distância de amarração a amarração
  • 70 metros de altura do vão acima do nível da água
  • 190,47 metros de altura das torres principais acima do nível da água (o que a torna a segunda mais alta construção de Portugal)
  • 58,6 centímetros de diâmetro de cada cabo principal
  • 11 248 fios de aço com 4,87 milímetros de diâmetro, em cada cabo (o que totaliza 54,196 quilómetros de fio de aço)
  • 79,3 metros de profundidade, abaixo do nível de água, no pilar principal, Sul
  • 30 quilómetros de rodovias nos acessos Norte e Sul com 32 estruturas de betão armado e pré-esforçado
  • estes resultados foram obtidos com a aplicação de 263 000 metros cúbicos de betão e 72 600 toneladas de aço.




A Cache

Certamente já todos nós nos deparámos um dia com uma cache que nos levou a contar estas infindáveis “gaitinhas”.
Nós aqui prestamos homenagem a todas essas caches que fizeram ferver as orelhas dos seus owners com tanta praga rogada por quem procurava fazer a cache :)
Para encontrar esta cache vai ter de contar no tabuleiro da ponte, num dos sentidos:
  • o numero de candeeiros = A
  • o numero de sinais de trânsito verticais não luminosos no sentido N-S= B
  • o numero de conjuntos de 4 cabos de aço verticais (que fazem parte da estrutura da ponte) = C
  • o numero de cabines de portagem (fora do tabuleiro obviamente) = D


  • Para calcular a latitude da cache some à latitude inicial o resultado da fórmula:


(((788*A)-17846)/2)-((534*B)+1346)

  • Para calcular a longitude some à longitude inicial o resultado da fórmula:


(45*C)-(532*D)+940


Pode confirmar as suas coordenadas aqui Geochecker.com.




[ENG]

For complete information about the history of the bridge check here

The Cache

The word "blowthingies" is a direct translation of "gaitinhas".
Every geocacher has already once encountered a cache where you have to count endless little thingies.
This is our homage to all those caches that made so many geocachers curse the owners.

In order to find the cache you'll have to count in the bridge truss, in one of the directions, the following:
  • number of lampposts = A
  • number of traffic signs N-S way= B
  • number of sets with four suspension cables = C
  • number of tool booths (not on the truss obviously) = D


  • To calculate the latitude add to the initial latitude:


(((788*A)-17846)/2)-((534*B)+1346)

  • To calculate the longitude add to the initial longitude:


(45*C)-(532*D)+940

You can check your answers for this puzzle on Geochecker.com.




[PT] Conteúdo inicial da cache: Stashnote, Log Book, afia, lápis, Carrinhos, TB Red Viper, Pin FTF
[ENG] Geocache initial contents: Stashnote, Log Book, pencil sharpener, pencil, toy cars, TB Red Viper, FTF Pin


Additional Hints (Decrypt)

Ahzore 6 jvyy or lbhe arj orfg sevraq Haqre fbzr ebpxf arne n gerr ybt

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)