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Portas de Montemuro Traditional Geocache

Hidden : 4/9/2007
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


 

GEOLOGIA

A paisagem da região é reflexo da tectónica e da erosão que actuaram nos diferentes tipos de rocha ao longo de pelo menos 300 Milhões de anos. A Geologia e Geomorfologia condicionam as vias de comunicação e desempenham um papel importante na fixação humana e no aparecimento dos núcleos populacionais. O relevo actual resulta da dinâmica do planeta Terra e em último caso das actividades humanas.

No que respeita ao clima, a região apresenta um clima húmido e frio típico de regiões montanhosas.

Sob o ponto de vista geológico, predominam xistos e grauvaques (do Câmbrico e Pré-Câmbrico) e granitos, sendo também possível observar corneanas (rochas que sofreram intenso metamorfismo de contacto) e filões de quartzo.

Devido às caracteristicas geológicas, topográficas e climáticas esta região apresenta uma agricultura de minifúndio.

A região da Serra de Montemuro tem paisagens deslumbrantes observando-se importante potrimónio arquitetónico e arqueológico, marcas da utilização dos recursos naturais que o tempo não apagou, e o Homem tenta preservar.

A vertente sul da Serra de Montemuro vai até à altitude de 1200m é essencialmente constituída por xisto. Nomeadamente são xistos cinzentos - amarelados ou negros, com biotite, às vezes com clorite. As camadas têm direcção 50º e inclinam para nordeste com ângulos variáveis de 65º, podendo mesmo atingir a vertical.

ARQUEOLOGIA

Nas Portas de Montemuro observam-se os restos existentes de uma muralha de defesa - O MURO - dando assim nome a esta serra. Esta muralha localiza-se no ponto mais alto da serra, criando assim as melhores condições para defender a passagem que dá acesso a esta região, desde o rio Douro a norte e o rio Mondego a sul. Junto às portas encontramos uma pequena capela cercada - capela de nossa Senhora do Amparo.

O recinto muralhado teria sido construído por povos proto-históricos e utilizado também na época de ocupação romana. As Portas de Montemuro abrangem a divisão entre os Concelhos de Cinfães e Castro Daire.

Existem hoje vestígios dispersos de muralha de traçado presumivelmente circular na cota mais elevada da serra e de outra de maior perímetro em cota inferior, de traçado poligonal muito irregular.

TRANSUMÂNCIA

Desde tempos remotos que se verificam deslocações sazonais de gado na Europa Mediterrânea. A este movimento alternativo e periódico dos rebanhos entre duasregiões oroclimáticas distintas, é designado por transumância. 

A uma fase primitiva de nomadismo, caracterizada por deslocações que arrastavam consigo homens, animais e toda a comunidade, sucedeu uma outra, mais racional e organizada que é uma forma de assegurar a alimentação dos animais e de garantir os rendimentos numa altura do ano em que os criadores não dispunham de recursos, face à escassez de pastagens, comoconsequência dos rigores do clima.

No nosso território, dois tipos de transumância: a ascendente ou de Verão e a descendente ou de Inverno. Do primeiro tipo são exemplos as deslocações de gados de algumas aldeias dos concelhos de Seia, Manteigas e Covilhã para as zonas mais altas da Serra da Estrela; as deslocações de aldeias do planalto beirão dos concelhos de Oliveira do Hospital, Tábua, Arganil, Nelas, Seia, Gouveia e Mangualde para alguns baldios serranos dos concelhos de Seia e Gouveia; e as deslocações de vários daqueles concelhos para a Serra do Montemuro. Da transumância de Inverno, salienta-se a ida de ovelhas e cabras da Serra da Estrela para o “campo” de Idanha, para as terras baixas do Alentejo, para os “Camposde Ourique”, para o Baixo Mondego e para a região do Alto Douro.

A transumância de ovinos no nosso país, embora em decadência desde o liberalismo, persistiu até há muito pouco tempo. No ano de 1999 deu-se a derradeira ida transumante de ovinos à Serra do Montemuro. Era já então conhecida como “A Última Rota de Transumância”. Entre os dias de São João (24 de Junho) e de São Pedro (29 de Junho), em dia previamente combinado, dava-se na povoação de Barbeita, freguesia de Rio de Loba, nas imediações de Viseu, o ponto de encontro de animais provenientes de alguns concelhos do Planalto Beirão e que iam integrar o rebanho transumante. Acontecia, assim, na povoação de Barbeita, depois de um dia de confraternização amiga entre pastores, criadores de gado, familiares e amigos, que se dava a ordem de partida para uma jornada que levaria quatro longos dias até à zona da Cruz do Rossão, em pleno Montemuro. Esta rota manteve-se praticamente inalterada desde tempos imemoriais.

O percurso pelo qual transitaram os rebanhos transumantes em direcção ao Montemuro, necessita de manutenção e recuperação de caminhos, pontes e outros locais de travessia de cursos de água, vedações, muros e abrigos, mas ainda é possível ver e percurrer certos troços.

 

Additional Hints (Decrypt)

graf qr gre b oençb pbzcevqb.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)